"A entrevista da SIC e do Expresso a Sócrates não foi uma entrevista, foi uma sessão de propaganda. Ricardo Costa mostrou bem bem o espírito da coisa, quando disse: "Já sei que não vai gostar desta pergunta, mas tenho de lha fazer...". Lá fez. Quanto ao resto, ele e Nicolau Santos deram as "deixas" e tentaram não incomodar. Sócrates falou sózinho: sem interrupções, tranquilamente, abundantemente. E, como seria de prever, explicou a excelência da sua política macroeconómica e das "suas" reformas da educação e da saúde. Explicou tudo isso como se não existisse mais nada em Portugal ou até como se Portugal não existisse. Parecia que vinha de outro mundo. Talvez porque houve um acordo prévio entre a SIC, o Expresso e o primeiro-ministro, ninguém se atreveu a mencionar assuntos tão prosaicos como desigualdade, inflação, salários reais, pensões de reforma, justiça, administração central e local, corrupção, autoritarismo e por aí fora. Nem a pronunciar o irritante nome de Manuel Alegre. A SIC e Sócrates trataram o país como um comício do PS. Isto é, com segurança e com desprezo." (Público)
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Nota do Papa Açordas: Não tive pachorra para ver a sessão de propaganda toda, mas lendo VPV fica a imagem real do que lá aconteceu...
6 comentários:
Compadre,
E o que esperávamos nós com aqueles entrevistadores? Apenas mais um favor de Balsemão...
Mas embora o grande problema seja o Sócrates e a sua quadrilha, apesar do descontentamento geral, qual é a alternativa? Ou que alternativas?
Jacinto
Compadre
Tanto marketing político vazio de conteúdo!.... Relativamente à alternativa ... voto branco! Ele poderá ganhar mas com um cartão amarelo para se portar mais pianinho.
Um abraço
Na hora de votar acontecerá como no tempo de Cavaco, ninguém votava nele e ele ganhava!
Caro Compadre alentejano,
Tem uma surpresa para si em Do Miradouro.
tive muito prazer em o incluir na lista.
Abraço
Caro Jacinto:
Poderá haver alternativa se o PS se apresentar às eleições sem o Sócrates e o seu bando. Não acredito, mas é uma hipótese.
Um abraço
Compadre Alentejano
Então aquilo não era a gravação de outra entrevista mais antiga?
Se não era parecia, é que o discurso é sempre o mesmo.
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