O ministério da Ciência e do Ensino Superior exigiu às quatro universidades públicas com maiores défices a tomada de medidas radicais, que passam pela extinção de cursos, faculdades e cortes nas despesas de pessoal, segundo informa o Expresso.
-O não cumprimento deste plano impossibilita qualquer contrato de saneamento financeiro com o Estado. Ataque à autonomia universitária é a primeira reacção de professores e responsáveis contactados pelo Expresso.
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O Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais enviou um documento às universidades do Algarve, Évora, Açores e Trás-os-Montes e Alto Douro, pedindo dados para a elaboração do contrato, que visa colocar ordem nas contas das instituições.
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O Gabinete exigiu conhecer os planos de fusão e de extinção de cursos, assim como o programa de "evolução do corpo docente e dos outros funcionários". O plano passa pela "contenção de despesa com o pessoal, incluindo a não abertura de qualquer concurso (...) e a não substituição de pessoal que se aposente".
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O reitor de Évora já anunciou que vai despedir docentes.
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