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O Tribunal de Contas auditou as empreitadas que foram lançadas, nos anos de 2005 e 2006, por 31 entidades: 25 empresas públicas, sejam elas sociedades anónimas de capitais exclusivamente públicos, ou entidades públicas empresariais, (foram auditadas algumas empresas executoras do programa Polis, empresas do grupo das águas de Portugal e de diversos sectores da economia, como a ANA, os CTT, a Estradas de Portugal ou a RAVE) e seis entidades pertencentes à administração central directa do Estado. Todas elas têm o denominador comum de realizarem empreitadas de obras públicas com financiamento público e comunitário. O TC concluiu pela quase generalidade de incumprimento das disposições legais que visam assegurar a transparência da actuação administrativa.
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Os donos de obra pública são obrigados, por Lei, a publicitar no Diário da República´as adjudicações de empreitadas que efectuam, "contribuindo para criar condições de uma sã concorrência e permitir o respectivo controlo". Porém, lê-se no relatório de auditoria do TC, "num conjunto de 25 empresas públicas, apenas duas cumpriram o estipulado na lei" (a ANA e a Águas do Mondego). E, das seis entidades dependentes da administração directa do Estado, também apenas uma cumpriu - o gabinete de Estudos e Planeamento de Instalações do Ministério da Administração Interna. (Público)
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Nota do Papa Açordas: Para quê fazer concursos´? Só servem para perder tempo. Entregam-se aos habituais empreiteiros que já sabem onde os administradores moram...
1 comentário:
Compadre Alentejano
Retribuo a sua visita com todo o gosto porque o seu cantinho pensa como eu.
Temos que denunciar o que há para ser denunciado. Por aquilo que conheço destes concursos muitas empresas não os fazem ou fazem-nos escolhendo um juri de apreciação de propostas que leva já as instruções do que tem que eliminar. Dá uma ponderação alta aos items que as empresas que lhes interessam cumprem e baixa os items que não cumprem. Tão simples quanto isso.
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