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O deputado do CDS-PP, Telmo Correia, assinou cerca de três centenas de despachos como Ministro do Turismo, na madrugada do dia em que o novo executivo, liderado por José Sócrates, foi empossado no Palácio da Ajuda, segundo informa o jornal Público. Apesar de estar em gestão corrente, o ex-ministro do Governo de Santana Lopes, fez uma verdadeira maratona que não lhe deu tempo para se inteirar do que estava a assinar à pressa, após ter passado mais de uma dezena de dias sem ir ao Ministério do Turismo.
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Entre os documentos assinados, estava a segunda versão do parecer da Inspecção-Geral de Jogos que implicava a não devolução ao Estado do edifício do Casino de Lisboa, no Parque Expo, no final da concessão à Estoril Sol.
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O despacho de Telmo Correia foi lacónico e destinava-se a preencher uma lacuna que teria sido detectada pelo administrador da Estoril Sol, Mário Assis Ferreira, e que obrigaria a que o edifício do Casino de Lisboa revertesse para o Estado no fim da concessão daquela zona de jogo.
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O Departamento Central de Investigação e de Acção Penal (DCIAP) vai investigar os meandros da não-devolução ao Estado do edifício onde funciona o Casino de Lisboa, processo esse resultante das escutas telefónicas feitas a Abel Pinheiro, empresário e à data, director-financeiro do CDS-PP.
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Nota do Papa Açordas: Nada mau. Um negócio destes é que estava mesmo a calhar...
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