Um grupo de funcionários da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve
(DRAPALG), nossos habituais leitores, enviou-nos um interessante alerta sobre os
"cursos" de formação profissional a ministrar naquele organismo público, durante
o corrente ano, e que passamos a transcrever na íntegra:
"Caro Compadre Alentejano,
-
Acerca da DRAPALG, consta aqui para os lados de Alvor, que aquilo agora é que vai
ter formação a sério...
-
A Missão da casa é: "...Participar na formulação e na execução das políticas nas áreas
da agricultura, da produção agro-alimentar, do desenvolvimento rural e das pescas,
contribuindo para o respectivo acompanhamento e avaliação..."
-
Ora Bem! Agricultura e Pescas.
-
Dos cerca de 200 funcionários que restam, menos de metade terá formação em
Agricultura ou Pecuária, quanto às Pescas??? Só nós cá em Alvor.
-
Então eis que surge o brilhante programa de formação profissional da DRAPALG,
para 2008... "surprise"
-
-135 Cursos de Formação Profissional ."Brilhante"
-
Só que não há Bela sem Senão.
-
De tantos cursos, apenas 7 (não tem nada a haver com Figo ou Ronaldo), mas apenas
sete (7) cursos, se destinam à área Agrícola, sendo que os restantes 128, são para as
áreas:
-
-Liderança e Comunicação;
-Administração Pública;
-Recursos Humanos;
-Gestão;
-Informática... etc. etc.
-
E, para a malta do Alvor, pescaria: népia...
-
Bem, ao que tudo indica, temos o caminho para o cumprimento da Missão, bem
definido, no que toca a formação.
-
Um abraço, compadre Alentejano.
-
E viva a Açorda e ao Xarém (de berbigão)."
-
Nota do Papa Açordas: Com os actuais dirigentes da DRAPALG não era de
esperar mais!... A culpa não é só deles, é de quem os lá "encaixou"!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
6 comentários:
pois de papa, não sabemos,...
mas de açorda, certamente terá tudo,...
Quem assim escreve,..., ou informa, sem nada saber e intrepretar a seu bel prazer, tem tudo açorda e nada de papa,...
é hilariante chamar "plano de formação" a um documento que mais não é um catálogo de áreas de formação/cursos, que pretende apoiar o levantamento de necessidades de formação dos "clientes internos",...
ora bem, pois quem fala ou escreve do que não sabe, não é mais do que um "AÇORDA"!!!!!
e, assim, vivem os alarves, que não sabem do seu trabalho quanto mais do que diz respeito aos outros,... e talvez, como não produzem, escrevem e escondem-se no exercício do "mal-dizer"!!!
E então, ficam os nossos parabéns aos "açordas", pois falta-lhes a consistência para algum dia chegarem a "migas".
Pelo que nos é dado a perceber por este arrazoado de mau português, que até escreve "intrepretar" em vez de interpretar..., vimos que atingimos o coração do polvo...
Efectivamente, o "anónimo" não desmente o que aqui se escreveu, está sim, a defender o seu tacho de boy...
Quanto ao "Açorda",e como se deve estar a ver ao espelho,digo-lhe que a designação fica-lhe muito bem, tanto a si como a todos os boys da sua pandilha!!!...
O nosso anónimo pouco sabe de açordas, mas é concerteza perito/a em caldeiradas, como aquelas que levaram ao despedimento ("mobilidade especial")de muitos funcionários publicos . A verdade está concerteza naquilo que aqueles trabalhadores do sector das pescas sentem, ou seja, eles identificam necessidades de formação numa área, e a que lhes oferecem/propõem é outra! É o tal catálogo que, embora possa não ser um Plano, é o que está disponível como oferta. Infelizmente é a isto que se vai assistindo na função pública, por incapacidade e falta de visão dos dirigentes. Basta ver o que se passa com os trabalhadores que estão na "mobilidade". Deveriam ter sido objecto de atenção especial, em termos de formação, para que se pudessem requalificar e reintegrar de forma util. Balelas! Não lhes foi proporcionado um minuto de formação. Da mesma maneira, também a formação que se oferece aos estão no activo é totalmente inútil. É a desorientação geral e, neste caso, específica da Drapalg, onde o sector de recursos humanos não é concerteza excepção. A estes dirigentes sim, falta consistência.
Mancha Negra
Atão Compadre, vocemessê nã quer lá ver que foi chamar a atenção dum doutor anónimo que veio aqui ver se fazia umas larachas com uns joguitos de palavras ... já agora, senhor anónimo, o meu amigo chama o quê à mobilidade especial? e sabe o que é trabalhar no poder local ao sabor de tiranetes?
Compadre Alentejano
Isto aqui é que vai uma açorda, … hem!
Em primeiro lugar quero-lhe dizer que estou solidário consigo!
Afinal, quem não se sente não é filho de boa gente.
Depois, por muito respeito que se tenha por quem faz um catálogo com as necessidades internas de formação de uma casa, isso não implica que não se possa emitir uma opinião de desacordo, relativamente ao conteúdo desse catálogo.
Quando alguém vai a um restaurante, pede o menu e nele só constam pratos que só interessam a alguns clientes, ficando de fora outros que teriam bastante interesse, a isso chama-se desfasamento entre a oferta e a procura.
Também aqui neste caso, parece que seria bom, que a formação fosse mais focalizada para a aprendizagem de saberes relacionados com as actividades profissionais, sendo mais abrangente e cobrindo as necessidades individuais dos trabalhadores (a tal procura).
Por último, julgo que “não havia necessidade” do(a) tal senhor(a) ter utilizado uma linguagem tão agressiva porque isso como se viu, deu a origem a uma resposta adequada à situação. Como diz o povo: - “quando o burro dá o coice é que se joga a mão à perna”!
Compadre receba um abraço
Elvis
Quintarantino:
Obrigado pelo teu comentário. Como deves saber, o Algarve é uma quinta, com os seus boys e o respectivo séquito a mandar em pessoas sérias, só que essas pessoas, por vezes, têm ideias próprias, o que não é admissível por tal gentalha, o que vai dar a estes jogos de palavras.
Para mim, mobilidade especial é DESPEDIMENTO, e não me venham com eufemismos. Trata-se de um despedimento SELECTIVO, tendo como alvo pessoas pré-determinadas...
E, já agora, faço uma pergunta: porque é que a DRAPALG não faz sair a lista do concurso de directores de serviço, e que já foi publicada em Dezembro pelo nosso blogue? Força, venha ela e vamos ver quem ten razão!...
Enviar um comentário