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Trabalho
Anulação de inscrições de desempregados coincidiu com períodos eleitorais
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A direcção do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) recusa dar números. Mas cálculos do PÚBLICO mostram correlações em três eleições.
Anulação de inscrições de desempregados coincidiu com períodos eleitorais
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A direcção do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) recusa dar números. Mas cálculos do PÚBLICO mostram correlações em três eleições.
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Nos meses anteriores a três eleições legislativas, os centros de emprego anularam inscrições de desempregados a um ritmo semelhante ao da entrada de novos desempregados. O resultado foi a contenção da subida do desemprego registado. Os responsáveis do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) negam qualquer manipulação.
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A questão ilustra-se bem. Só em Setembro passado, verificou-se uma inscrição recorde de 72,6 mil novos desempregados, mas o desemprego registado subiu menos de 9 mil pessoas (de 501,6 mil para 510,4 mil pessoas). O que se passou nesse mês com dezenas de milhares de pessoas? Essa é a pergunta que o PÚBLICO tem feito, meses a fio, ao IEFP, a entidade pública responsável pela política de emprego. E a resposta é a de que esses valores não são divulgados porque só o pedido "revela um preconceito inaceitável".
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Notas do Papa Açordas: Há muito tempo que o desemprego real ultrapassou a fasquia dos 650.000 desempregados, aproximando-se dos 700.000 a passos largos. Claro que quem está no Poder, tenta dourar a pílula e apresentar números mais aceitáveis, embora irrealistas. Era bom que os políticos deixassem de mentir tanto...
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