domingo, 15 de novembro de 2009

Brigada de Trânsito da GNR - reactivada em 2010

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Desde Janeiro foram passadas menos 118 mil multas. Parou a especialização dos agentes e os acidentes aumentaram
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O Governo vai mandar reactivar a Brigada de Trânsito (BT) da GNR. Dez meses depois de ter sido oficialmente decretada a extinção do corpo especial de fiscalização do tráfego, o Ministério da Administração Interna (MAI), escutando os apelos de algumas cúpulas da GNR, decidiu que é hora de fazer regressar à estrada os cerca de 2000 efectivos que, desde o início do ano, foram colocados nas Unidades Territoriais. É que, para além de no período em apreço serem menos 118 mil as multas passadas e de a sinistralidade, que tinha vindo a regredir nos últimos anos, estar de novo a aumentar, existe ainda a preocupação de se ter perdido a capacidade de recolher, adaptar e incrementar as regras relacionadas com o trânsito emanadas pela União Europeia.
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O regresso da BT dar-se-á com a designação de Unidade Especial de Trânsito (UET). Este serviço, de resto, até já existe, embora contando apenas com cerca de 170 efectivos, distribuídos por Lisboa e Porto, dos quais metade estão destacados para tarefas administrativas. Não existe ainda uma data estabelecida para o retorno da principal entidade fiscalizadora do trânsito, embora se admita que no início do próximo ano tudo possa já estar tratado. O próprio ministro da Administração Interna, Rui Pereira, já terá abordado a decisão, na última quinta-feira, com as associações sindicais da GNR, as quais criticaram sempre a extinção.
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Notas do Papa Açordas: Na altura em que o governo resolveu acabar com a Brigada de Trânsito (BT), foram muitas as vozes que se manifestaram contrárias a tal decisão. Mas, como tinham a maioria absoluta, fizeram ouvidos de mercador e impuseram a sua (triste) vontade, cifrada em mais acidentes, mais mortos e mais feridos graves. Quem responderá por tão desastrada decisão?...
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1 comentário:

Anónimo disse...

A coisa correu mal???
O "ingilheiro" tem a resposta...
"O governo devaloriza"