domingo, 1 de novembro de 2009

Este (des)governo aposta nas Universidades públicas?...

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O reitor da Universidade de Évora, Jorge Araújo, garantiu hoje que, perante o actual modelo de financiamento do Ensino Superior, a instituição “não é economicamente sustentável” e depende, “em última instância”, da “atenção” do poder político.
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“A sustentabilidade da UÉ dependerá, em última instância, da atenção do poder político para a sua circunstância particular e poderá ou deverá passar pela contratualização de um programa de recuperação económica e financeira”, defendeu.
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Jorge Araújo discursava no Dia da Universidade, em que foi outorgado o grau de doutor “Honoris Causa” a Claude Allègre, responsável pelo lançamento e grande impulsionador da reforma de Bolonha.
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Perante o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, que proferiu o discurso laudatório ao homenageado, o reitor da UÉ fez o balanço do percurso da instituição nos últimos anos, mas um dos últimos pontos que abordou foi o da sustentabilidade económica e financeira.
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“Sejamos claros: A Universidade de Évora, no quadro do actual modelo de financiamento, não é economicamente sustentável”, asseverou.
Notas do papa Açordas: Já há muito tempo que vimos dizendo que o modelo de financiamento das Universidades não é sustentável. Basta verificar que, as propinas, deixaram de servir para o desenvolvimento das Universidades e passaram a ser para pagamentos correntes( Ordenados, p. ex.)...Assim, não vamos lá... Num futuro próximo, não nos admiramos de ver os nossos candidatos ao ensino universitário, rumarem em direcção ao Brasil... pois, Lula aposta no ensino superior... Em Portugal, até parece que ninguém pode ter graduação superior à pseudo licenciatura de Sócrates...
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1 comentário:

Quint disse...

A questão é que mesmo o valor das propinas começa também a ser um encargo demasiado pesado para algumas famílias.
Isto, de facto, razão tinha quem criou o ditado de "casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão!"