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Sem elementos da contabilidade da empresa em Londres, o Ministério Público não consegue seguir o rasto do dinheiro e provar corrupção
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A investigação ao caso Freeport está bloqueada pela falta de documentos solicitados pelo Ministério Público às autoridades inglesas. Após um ano de contactos e deslocações dos investigadores portugueses a Londres, o Serious Fraud Office continua a não enviar elementos da contabilidade da empresa-sede do Freeport considerados essenciais para confirmar se foram pagas "luvas" para licenciamento do outlet de Alcochete. Ou seja, que poderiam alterar o guião e final da história.
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Em resposta a questões colocadas pelo i, a Procuradoria-Geral da República (PGR) repete uma explicação, dada já em Setembro, para o arrastamento do processo: aguarda a "vinda de elementos ainda em falta". O que não impede uma afirmação aparentemente contraditória. "Espera-se que o despacho final seja proferido a curto prazo." A menos que os documentos sejam enviados até final do ano, o arquivamento do Freeport é, segundo fonte da investigação, a conclusão inevitável do processo: sem a identificação da origem de eventuais pagamentos ilícitos não estão estabelecidos fluxos financeiros que permitam comprovar a existência de crimes de corrupção.
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O processo Freeport arrasta-se desde 2005. E, depois de atravessar duas campanhas eleitorais, encontra-se numa encruzilhada. As perícias desenvolvidas pela Judiciária estão em conclusão e as pistas de investigação em Portugal foram esgotadas. Isso mesmo dizia, já em final de Agosto, uma informação do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), que garantia estar "praticamente concluída" a investigação "das autoridades portuguesas em território português".
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Notas do Papa Açordas: Mais um "Arquive-se" a juntar a tantos outros!... Quais? Tome nota: Cova da Beira, Independente, Mamarrachos de edifícios projectados pelo "artista", compra de apartamento no Castilho, Freeport, apartamento da mãe, etc.... Não há dúvida, ele é o maior!...
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