Serviço Nacional de Saúde
Ministério não vai comparticipar medicamentos substituídos pelas farmácias
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Ministério não vai comparticipar medicamentos substituídos pelas farmácias
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A ministra da Saúde anunciou hoje que o Serviço Nacional de Saúde não pagará às farmácias a comparticipação dos medicamentos que forem substituídos pelo genérico mais barato sem autorização do médico. Ana Jorge falava aos jornalistas, em Lisboa, no final da cerimónia do Dia Mundial da Saúde.
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Questionada sobre os últimos desenvolvimentos, que opõem médicos e farmacêuticos à iniciativa da Associação Nacional de Farmácias (ANF) de substituir medicamentos pelo genérico mais barato, mesmo com a oposição do médico, a ministra garantiu que não tinha conhecimento desta característica da medida.
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Ana Jorge adiantou que apenas tinha conhecimento de que as farmácias iriam realizar uma campanha de informação sobre os preços dos medicamentos. A legislação em vigor estabelece que a alteração dos medicamentos prescritos no momento da dispensa apenas pode acontecer mediante pedido do utente e com autorização expressa do médico prescritor.
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No entanto, desde quarta-feira passada, as farmácias começaram a substituir medicamentos receitados pelos médicos por genéricos mais baratos, mesmo contra a vontade dos médicos, uma medida que o Ministério da Saúde considerou "ilegal".
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Notas do Papa Açordas: Nesta guerra entre as farmácias e os médicos, acho que Ana Jorge, a ministra alegrista, devia de apoiar os farmacêuticos. Porquê? Porque os médicos estão contra os genéricos, para não perderem as prendas que recebem das multinacionais... e obrigam os doentes a pagar muito mais...Quanto ao governo, está salvaguardado, porque as sua contribuição tem por base o genérico e não o medicamento de marca... GATUNOS!!!...
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4 comentários:
Caro bloguista,
Permita-me que discorde. Porque pessoalmente consumo medicamentos que têm substituto em genéricos mas com um peso elevado em termos de efeitos secundários.
Há doentes que não toleram esses efeitos secundários...
Uma coisa é um doente com gripe, outra um doente com uma doença crónica.
A última vez que ouvi falar de farmácias, foi há 4 anos no discurso de tomada de posse do "sinhor Inginheiro"!!
Lembram-se??
Ia acabar com os monopólios, ia liberalizar as farmácias, ia etc. etc. etc.
Foi a 1ª "promessa cumprida"...:)))
Marta:
No meu caso, não tenho qualquer problema em ter substituído os medicamentos de marca por genéricos.
Neste momento pago mesmo de metade do que pagava antigamente.
Mas sei de amigos que tiveram também alguns, pequenos, problemas com genéricos.
Obrigado pelo comentário. É sempre bem vindo.
Compadre Alentejano
O farmacêutico apenas elucida o cliente sobre preços do medicamento, de marca e genérico, e o cliente opta por um deles.
O farmacêuitico não obriga a levar o genérico.
Pica Pau
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