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Viseu
PCP acusa Governo socialista de ter uma "política de desprezo pelo interior"
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O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, acusou ontem, em Viseu, o Governo socialista de ter "uma política de desprezo pelo interior" do país. "Olhando para a actividade económica e social, há cada vez mais desertificação, com o abandono do aparelho produtivo, designadamente da agricultura", acrescentou.
PCP acusa Governo socialista de ter uma "política de desprezo pelo interior"
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O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, acusou ontem, em Viseu, o Governo socialista de ter "uma política de desprezo pelo interior" do país. "Olhando para a actividade económica e social, há cada vez mais desertificação, com o abandono do aparelho produtivo, designadamente da agricultura", acrescentou.
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Jerónimo de Sousa, que participou durante a tarde de hoje na VIII Assembleia da Organização Regional de Viseu do PCP, lamentou que o desinvestimento no interior esteja "a empurrar a população para os grandes centros e litoral". "A promessa que integrava o programa do PS, de combate à desertificação e assimetrias, assim como de apoio as economias regionais, infelizmente, está a acontecer ao contrário", alegou.
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O líder comunista considerou ainda que a política seguida pelo PS "não serve". "Não há saídas do ponto de vista governamental e aquilo que se anuncia é para se ficar à espera que outros saíam da crise, para que nós resolvamos os nossos problemas", argumentou.
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Por isso, defende "a ruptura", como "grande remédio, uma mudança, uma alternativa de esquerda para o país, com uma política diferente". "Esta é a nossa proposta política, mas naturalmente acompanhada de propostas em termos estruturantes, mas também de emergência que o nosso país precisa, designadamente no plano económico e social", referiu.
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Notas do Papa Açordas: Quem acabou com as escolas, as urgências (SAP, Centros de Saúde e Hospitais), postos da GNR e PSP, delegações governamentais, etc., no interior do país, sabia que estava a condenar à desertificação aquelas terras... Não poderá agora dizer que "não sabia"...Oxalá, as populações deslocadas, lhe paguem nas urnas o mais que lhes fez...
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