Eleições em Angola: observadores da UE dizem que escrutínio está a ser um "desastre"
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A missão de observadores da União Europeia (UE) qualificou hoje de “desastre” a organização das eleições legislativas em Angola, as primeiras vividas em clima de paz, após 27 anos de guerra civil.
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A missão de observadores da União Europeia (UE) qualificou hoje de “desastre” a organização das eleições legislativas em Angola, as primeiras vividas em clima de paz, após 27 anos de guerra civil.
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"Aquilo que nós vimos nas assembleias de voto que visitámos [hoje de manhã] em Luanda foi um desastre", declarou à AFP a chefe da missão da União Europeia, a eurodeputada italiana Luisa Morgantini, que sublinhou que as urnas tardaram cerca de uma hora e meia a abrir.
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“O equipamento não foi todo instalado ontem”, indicou ainda Luisa Morgantini. “Eles só se começaram a preparar às 06h00 de hoje. As operações atrasaram-se em todo o lado. É o caos total. Não têm listas dos eleitores, as pessoas não sabem o que fazer”.
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“Após informações recolhidas pelos observadores em todo o país, o problema parece mais agudo em Luanda”, indicou.
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De acordo com os media estatais, 21 por cento dos oito milhões de eleitores inscritos no país estão precisamente na capital, cidade com entre cinco e sete milhões de habitantes.
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Nota do Papa Açordas: Já o tínhamos dito e voltamos a afirmar: estas eleições não são mais que a entronização de José Eduardo dos Santos, que vai ter mais uns anos para engordar a sua vasta fortuna. Está tudo preparado para, em caso de surpresa, alterar os resultados. Basta ver que, dos dez membros da Comissão Nacional de Eleições, só três não pertencem ao MPLA ou ao governo...
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1 comentário:
Fomos escurraçados de Angola, com as calças na mão, deixemos de nos preocupar com os assuntos internos desse país, que se entendam, pois já são grandes.
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