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No final de Agosto, ultrapassavam os 744 milhões de euros
Apifarma anuncia início da cobrança coerciva das dívidas dos hospitais às farmacêuticas
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Apifarma anuncia início da cobrança coerciva das dívidas dos hospitais às farmacêuticas
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A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) anunciou que foram já dados os primeiros passos para que seja iniciada a cobrança coerciva das dívidas dos hospitais às farmacêuticas, que no final do mês passado ultrapassava os 744 milhões de euros.
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A Apifarma prevê que sejam lançadas acções judiciais contra os maiores devedores ainda este ano.O recurso ao tribunal será feito através da Presif, uma sociedade anónima que adquire, gere e cobra os créditos vencidos das empresas farmacêuticas sócias da Apifarma.
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Já em 2004 a Presif accionara vários mecanismos para "repor as situações mais problemáticas", que envolvem os grandes fornecedores, de forma a pressionar os "piores pagadores", relembrou hoje o presidente da Apifarma, João Almeida Lopes.
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Num encontro com jornalistas, o responsável estimou que até ao final do ano decorram acções judiciais para conseguir regularizar a dívida, que em Agosto era superior a 744 milhões de euros.
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O tempo médio de pagamento é de 387 dias, embora a associação aponte exemplos de demoras maiores, como sucede com o Hospital de Setúbal, que tem um atraso de 1100 dias.
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Nota do Papa Açordas: Esta acção só peca por tardia. Há muito que a Apifarma devia ter tomado esta posição de força, perante um governo que só quer cobrar, mas pagar, não! Na realidade, é inadmissível que um organismo do Estado, demore 1100 dias para pagar uma dívida...Em último caso, cortem o fornecimento...
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1 comentário:
O Estado não perdoa, o Estado é sempre perdoado, o Estado somos nós, o Estado são pessoas, o mal não vem do Estado, o mal vem da corja a quem as pessoas entregaram o Estado.
Um abraço em estado de sítio
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