«O Ministério da Administração Interna (MAI) não vai, afinal, recorrer à bolsa de funcionários excedentários para funções administrativas nas forças de segurança. O objectivo inicialmente traçado, para permitir "libertar" mais polícias e agentes para o patrulhamento de rua, não faz parte dos actuais planos.
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Em resposta ao SOL, o MAI esclarece alguns números mas não se compromete com quaisquer excedentários. A promessa de utilizar 1800 funcionários da bolsa de disponíveis da função pública tinha partido do anterior ministro da Administração Interna, António Costa.
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Várias vezes o actual ministro, Rui Pereira, foi confrontado com aquela promessa, mas sempre negou clarificar a intenção do MAI. E esta semana, no debate mensal no Parlamento, também José Sócrates evitou responder a uma questão do CDS sobre esse mesmo tema.
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O recurso a excedentários, contudo, esbarra também na filosofia do Ministério das Finanças. Teixeira dos Santos criou o quadro de disponíveis para tentar emagrecer a função pública. Se um desses funcionários for reorientado para outras funções, interrompe a contagem de tempo para efeitos de passagem antecipada à reforma. Actualmente, existem pouco mais de 2000 pessoas naquele quadro.» (SOL)
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Nota do Papa Açordas: Mais uma promessa que fica por cumprir, a par de tantas outras. Quando foi criado o quadro de disponíveis, foi dito que os funcionários iriam frequentar cursos de formação profissional e que, mais tarde, seriam colocados noutros departamentos. Ora bem, tudo isto foi por água abaixo. Mas não nos podemos admirar, pois este governo é mentiroso desde nascença...
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