-
Alunos com certificados irregulares podem vir a perder colocação no ensino superior
-
O Ministério do Ensino Superior rejeitou ontem qualquer responsabilidade na emissão de certificados irregulares de equivalência ao 12.º, ainda que admita ter tido conhecimento de que as notas que estava a receber do Ministério da Educação (ME) tinham sido calculadas com base numa proposta de lei que não estava, e não está, em vigor. Mesmo assim, decidiu aceitar aqueles certificados para efeitos de concurso de acesso à universidade. Agora, há alunos que podem ver a sua situação corrigida e perder o lugar na universidade.
-
O Ministério do Ensino Superior rejeitou ontem qualquer responsabilidade na emissão de certificados irregulares de equivalência ao 12.º, ainda que admita ter tido conhecimento de que as notas que estava a receber do Ministério da Educação (ME) tinham sido calculadas com base numa proposta de lei que não estava, e não está, em vigor. Mesmo assim, decidiu aceitar aqueles certificados para efeitos de concurso de acesso à universidade. Agora, há alunos que podem ver a sua situação corrigida e perder o lugar na universidade.
-
Escusando-se a responder às dúvidas colocadas pelo PÚBLICO durante a semana, o ministério colocou ontem ao final do dia um esclarecimento sobre este caso na página da Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES). E assegurou que, "na eventualidade de virem a ser libertadas vagas resultantes da modificação da situação destes candidatos", os lugares serão novamente postos a concurso.
-
Desconhece-se o número de alunos dos currículos do Bacharelato Internacional, norte-americano e inglês (os que seriam abrangidos pela tal proposta de lei) que entraram no superior público com notas mais altas do que as que deviam ter tido se fosse cumprida a lei em vigor. Mas é certo que, se algum entrou graças a uma classificação mal calculada, então perderá a sua colocação. São essas situações que a DGES se compromete a rectificar, corrigindo a colocação se for caso disso e libertando a respectiva vaga.
-
Nota do Papa Açordas: Os alunos que não entraram nos cursos pretendidos, devido à entrada destes e com estas notas, não podem ficar prejudicados.
-
1 comentário:
será que o Ministério da Educação não têm pelo menos vergonha.
Para verificar em que Cursos estes Alunos entraram e antes de criar novas vagas para uma 3.ª fase.
Coloca já os alunos que ficaram de fora.
Por alunos que são do corpo diplomático,etc,conhecidos do meio politico made in CEE, não são os pobres que lá têm os filhos
Como é que certas escolas e certas pessoas utilizam calculos de uma lei que ainda não saiu.
Foi de certeza com intenção.
obrigado ao Público.
Já agora descubram e publiquem em que cursos é que estes alunos entraram
Obrigado
Enviar um comentário