quarta-feira, 24 de setembro de 2008

FESAP pede 3,5 por cento, no mínimo

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Exigência justificada com perda do poder de compra dos funcionários públicos
Fesap reinvidica aumentos salariais mínimos de 3,5 por cento para 2009

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A Frente dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap) reivindicou hoje aumentos salariais de 3,5 por cento para 2009, mais uma correcção do poder de compra entre os 0,9 e 1,1 por cento, como compensação excepcional relativa a 2008.
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"Apresentamos uma reivindicação mínima de 3,5 por cento para correcção salarial em 2009, que conjugada com a recuperação em 2008, vai para valores na ordem da banda salarial apresentada pelos sindicatos UGT no seu conjunto, de cerca de 4,5 por cento", disse o dirigente da FESAP, Nobre dos Santos.
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Numa conferência de imprensa que decorreu na sede da estrutura sindical em Lisboa e que serviu para apresentar o caderno reivindicativo para 2009, Nobre dos Santos justificou as exigências de aumentos salariais com a perda real do poder de compra que, de acordo com as contas feitas pela frente sindical, se situa acima dos onze por cento.
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"Podemos situar neste momento, e com números que são públicos, a perda real dos salários dos trabalhadores da administração pública em 11,2 por cento, [ao longo dos últimos dez anos]", referiu o sindicalista.
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Nota do Papa Açordas: A FESAP está a pedir o mínimo. Pois, se fosse pedir o correcto, e atendendo ao que o sr. primeiro-ministro prometeu: que em 2008 os funcionários públicos não iam perder poder de compra (risos), a percentagem seria muito maior...Mas, em 2009, não se esqueçam de votar em PROMETEU SÓCRATES...
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