sábado, 6 de junho de 2009

Mário Soares quer mais do mesmo...

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Comício de Lisboa
Mário Soares diz que sem o PS “é muito difícil sair da crise”

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Acaba a campanha para as europeias, começa a campanha para as legislativas. Foi assim o comício do PS em Lisboa, o maior desta primeira fase da jornada eleitoral de 2009 e onde, de Mário Soares a José Sócrates, ninguém escondeu que já (só) se pensa em Outubro. “Sem nós é muito difícil sair da crise”, afirmou o fundador do PS, para quem “o povo tem vindo a compreender isso mesmo”.
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Com a parte reservada da sala principal do Centro de Congressos completamente cheia, entre o colorido ondulante das bandeiras, a música apoteótica, o coro de vozes a gritar “Soares é fixe”, Mário Soares afirmou, com a autoridade de quem já participou em todas as campanhas do PS, que “esta campanha começou por ser difícil mas tornou-se numa campanha extraordinária”. E enalteceu “a popularidade de que goza o nosso primeiro-ministro e secretário-geral”, graças “ao povo”.
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Mas foi na “crise económica dificílima” que centrou a sua intervenção, crise que “tem de ser vencida primeiro com o voto nestas eleições, porque não podemos fazê-lo sem a Europa”, frisou. Não falou em legislativas – ninguém o fez -, também não era preciso. Bastou dizer, como também fizeram José Sócrates, Vital Moreira, António Costa e Inês de Medeiros, que “a oposição não tem projecto alternativo”. E sublinhar o que diz o último cartaz socialista: “O PS combate a crise, os outros combatem o PS”.
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Notas do Papa Açordas: Como foi o PS que colocou este país em crise, seria lógico quie fossem os culpados a resolver essa crise. Mas não, não têm capacidade para tal... Seria como entregar o resto do ouro ao bandido...
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