"Não escamoteio que continuamos a ter um problema grave de crescimento do desemprego e que provavelmente este vai continuar a subir antes de descer", admitiu hoje a ministra do Trabalho, Helena André, durante uma interpelação no Parlamento sobre este tema.
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"Não tenho nenhuma varinha mágica para dizer até onde vai subir a taxa de desemprego", disse a governante, em resposta às questões levantadas pela oposição sobre os dados divulgados pelo Banco de Portugal.
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Os partidos da oposição lembraram que de acordo com as projecções divulgadas pelo Banco de Portugal sobre a evolução económica em 2010, Portugal deverá perder 1,3 por cento de empregos até ao final deste ano, o que elevaria a taxa de desemprego para 11,5 por cento.
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Helena André apelou ainda para que os deputados olhem para os números "com um olhar refrescado", salientando que houve uma redução de 1,5 por cento nas entradas no desemprego entre Dezembro de 2008 e 2009.
-Notas do Papa Açordas: Quando olho para esta senhora, apenas vejo a mulher a dias do sr.Pinto de Sousa. Como não tinha mais ninguém para a pasta, resolveu ordenar à sua mulher a dias que tomasse conta do cargo... Ou não será assim?...
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3 comentários:
Papa Açordas
Então o governo está todo a condizer!...
O Sr.Pinto de Sousa nada tem a temer. Ninguém lhe faz frente.
Abraço
E além disso parece que é filósofa: "...parece que vai continuar a crescer, antes de descer."
Saudações do Marreta.
Quer refrescar o desastre. Então trave esta idiota medida:
O governo de Sócrates, hipocritamente, com a nova legislação corporativa sobre a orientação desportiva, que não contempla direitos adquiridos, prepara-se para criar mais uns milhares de desempregados.
Desempregados que não terão direito a subsídios e que serão afastados das suas actividades de há dezenas de anos. Se se percebe a necessidade de rever formações para a prática de profissões, o bom senso aconselha a que a legislação só se aplique a novos treinadores e formadores. Quem esteja desempregado ou trabalhasse por conta própria actualmente ficará também aparente e definitivamente fora do mercado de trabalho. Numa altura em que se fala de reconhecimento de competências, pessoas com dezenas de anos de profissão são mortas "vivas."
Os 100€ para a passagem dos novos certificados, anteriormente passados gratuitamente pelas federações, demonstra também a hipocrisia do governo e a sua responsabilidade no agravar da crise. Esperemos que o governo esteja preparado para abrir mais mão de mais rendimentos sociais de inserção ou preparar-se para revoltas populares.
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