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Polémica:
Ministério da Saúde garante que paga o salário da tabela
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Cada médico cubano contratado pelo Estado português recebe apenas 500 euros por mês dos cerca de 2500 euros de salário pago pelo Ministério da Saúde através do governo de Cuba. Quinze euros vão para as famílias e o restante, cerca de 2000 euros, vão directos para os cofres do Estado cubano, ou seja, 80 por cento do salário vai para o regime de Havana. Cabe às autarquias muitos dos encargos com estes médicos, como rendas de casa, transportes e facturas de água e de luz.
Cada médico cubano contratado pelo Estado português recebe apenas 500 euros por mês dos cerca de 2500 euros de salário pago pelo Ministério da Saúde através do governo de Cuba. Quinze euros vão para as famílias e o restante, cerca de 2000 euros, vão directos para os cofres do Estado cubano, ou seja, 80 por cento do salário vai para o regime de Havana. Cabe às autarquias muitos dos encargos com estes médicos, como rendas de casa, transportes e facturas de água e de luz.
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O Governo português está satisfeito com o negócio, porque resolveu o problema da falta de médicos, e Cuba recebe divisas. A situação choca os clínicos portugueses, mas os visados não se queixam e remetem-se ao silêncio.
O Governo português está satisfeito com o negócio, porque resolveu o problema da falta de médicos, e Cuba recebe divisas. A situação choca os clínicos portugueses, mas os visados não se queixam e remetem-se ao silêncio.
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Inicialmente os médicos cubanos recebiam 300 euros, o equivalente ao que recebem no seu país, mas o custo de vida em Portugal obrigou Cuba a pagar-lhes 500 euros mensais.
Inicialmente os médicos cubanos recebiam 300 euros, o equivalente ao que recebem no seu país, mas o custo de vida em Portugal obrigou Cuba a pagar-lhes 500 euros mensais.
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Para muitos médicos portugueses, as condições dos cubanos são desumanas. Carlos Santos, dirigente do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), declarou ao CM que o assunto já motivou a reclamações às Autoridades Regionais de Saúde do Alentejo e Algarve, regiões que acolhem a maioria dos 44 médicos cubanos, em Portugal desde Agosto de 2009.
Para muitos médicos portugueses, as condições dos cubanos são desumanas. Carlos Santos, dirigente do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), declarou ao CM que o assunto já motivou a reclamações às Autoridades Regionais de Saúde do Alentejo e Algarve, regiões que acolhem a maioria dos 44 médicos cubanos, em Portugal desde Agosto de 2009.
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A maioria destes médicos não quer falar à imprensa por "não estar autorizada", segundo confidenciou ao CM um dos clínicos.
A maioria destes médicos não quer falar à imprensa por "não estar autorizada", segundo confidenciou ao CM um dos clínicos.
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O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, nega ao CM que haja discriminação. "O Estado português paga em iguais condições aos médicos cubanos como a qualquer outro médico de família estrangeiro ou português a fazer 40 horas semanais. E paga horas extra se forem feitas." Quanto ao magro rendimento, Pizarro sublinha que "o Governo português não tem nada a ver com a forma como o pagamento da remuneração é feita por Cuba aos médicos."
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, nega ao CM que haja discriminação. "O Estado português paga em iguais condições aos médicos cubanos como a qualquer outro médico de família estrangeiro ou português a fazer 40 horas semanais. E paga horas extra se forem feitas." Quanto ao magro rendimento, Pizarro sublinha que "o Governo português não tem nada a ver com a forma como o pagamento da remuneração é feita por Cuba aos médicos."
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Aqueles médicos têm habitação e transporte garantidos pelos municípios das regiões onde estão colocados. A Câmara de Alpiarça, por exemplo, suporta uma despesa de 350 euros pela renda da casa onde habitam os dois médicos cubanos que ali prestam serviço. E paga ainda as facturas da água, electricidade, gás, televisão e internet.
Aqueles médicos têm habitação e transporte garantidos pelos municípios das regiões onde estão colocados. A Câmara de Alpiarça, por exemplo, suporta uma despesa de 350 euros pela renda da casa onde habitam os dois médicos cubanos que ali prestam serviço. E paga ainda as facturas da água, electricidade, gás, televisão e internet.
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A braços com sete mil utentes sem médico de família, a autarquia viu-se obrigada a aceitar os encargos para não correr o risco de os profissionais cubanos serem colocados em outros concelhos.
A braços com sete mil utentes sem médico de família, a autarquia viu-se obrigada a aceitar os encargos para não correr o risco de os profissionais cubanos serem colocados em outros concelhos.
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Notas do Papa Açordas: Nunca pensei que fosse possível um governo português colaborar em esquemas esclavagistas mas, pelo que me é dado observar, acontece com os médicos contratados e o governo cubano... O "governo" português não pode limpar as mãos, terá de actuar enérgicamente e acabar com esta situação, que só serve para encher os cofres a mais uma república das bananas...
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2 comentários:
Também fiquei pasmado.
Que ressabiados ficam os médicos por terem o rico negócio do"no público demora 1 ano, ali no meu consultório ou na minha clinica é para a semana... desde que pague."
Estes médicos cubanos vão principalmente para os Centros de Saúde, espero que não façam como os colegas portugueses:"medicina preventiva, aqui?? isso o que é?? tome lá uma receita para aviar...
Preocupados com os cubanos ? preocupados com os doentes? Preocupados com o bolso e a impunidade, com certeza.Se estivessem preocupados perguntavam aos cubanos como é que lá ninguém espera, nem um dia, por condulta no médico de família e, principalmente, como se faz medicina preventiva e não se despacha as pessoas com uma receita.É que cá prevenir não dá tacho nem penacho nem dinheiro. Por isso os médicos não a fazem mas ficam "chocados" com os salários dos cubanos...até o S.I.M,o tal da greve self-service.
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