CGD injectou 4190 milhões de euros no BPN a título de empréstimos de liquidez até dia 14 deste mês, segundo informou hoje no Parlamento o presidente do banco público, Faria de Oliveira.
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“Este apoio de liquidez é realizado através de financiamentos idênticos àqueles de que qualquer entidade financeira necessita e que obtém junto do mercado interbancário”, explicou Faria de Oliveira, lembrando depois que os financiamentos da CGD ao BPN têm garantia do Estado e são financiamentos sem risco.
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O presidente da CGD disse também que o caderno de encargos da reprivatização do BPN está em fase de conclusão e será submetido ao Ministério das Finanças nos próximos dias. Segundo explicou, a administração do BPN proporá o valor da empresa na reprivatização, com base nas avaliações de duas entidades independentes. Mas frisou que o valor da reprivatização "é uma decisão que compete ao accionista Estado e não à CGD.
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"Sobre o que seria uma privatização bem-sucedida do BPN, que foi nacionalizado em Novembro de 2008, para evitar a sua falência, o presidente da Caixa disse: “O nosso desejo é receber obviamente na venda o conjunto dos financiamentos, ou assegurar contratualmente esses financiamentos.
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"O objectivo é que a Caixa não tenha de manter o empréstimo ao BPN depois da reprivatização, mas se assim acontecer "os critérios terão que ser obviamente os da rentabilidade que essa operação possa garantir" ao banco público, reforçou Faria de Oliveira.
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Notas do Papa Açordas: Seria interessante saber toda a "estória" de como um banco conotado com o PSD, passou para a esfera do PS... Talvez a TVI fizesse uma telenovela com 500 episódios... Enfim, um buraco sem fundo!...
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1 comentário:
"financiamentos sem risco"
Isto é para rir? Grandes contadores de histórias me saíram estes fulanos.
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