quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Saldanha Sanches: Governo ajuda a fomentar a corrupção

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Aprovado hoje alargamento de regime excepcional de ajuste directo de obras até cinco milhões de euros
Saldanha Sanches: dispensa das câmaras de concursos públicos "favorece a corrupção"
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O fiscalista Saldanha Sanches considerou hoje que a pretensão do Governo de dispensar as autarquias de concurso público para obras até cinco milhões de euros "favorece a corrupção e o tráfico de influências a nível do poder local".
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Saldanha Sanches, que falava à agência Lusa a propósito da intenção do Governo de aprovar hoje em Conselho de Ministros um alargamento do regime de excepção ao Código dos Contratos Públicos às autarquias, considerou tratar-se de "um mau princípio, uma medida grave, muito perigosa e discricionária".
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"Conheço a medida e do que li nos jornais de hoje considero que é um mau princípio, uma medida grave, muito perigosa e discricionária porque favorece o tráfico de influências e a corrupção a nível do poder local", sublinhou Saldanha Sanches em declarações à agência Lusa.
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O diploma a apreciar hoje em Conselho de Ministros permitirá ao Estado, directamente ou através de empresas e institutos públicos, e aos municípios, também directamente ou através das suas empresas e demais entidades sujeitas ao Código dos Contratos Públicos, recorrer ao ajuste directo para contratos até 5,1 milhões de euros no caso de empreitadas de obras públicas e até 206.000 euros para locação ou aquisição de bens móveis ou prestação de serviços.
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Nota do Papa Açordas: Não foi o sr.Sócrates que mandou João Cravinho para o BCE, em Londres, para não serem votadas os seus projectos-lei contra a corrupção? Este governo NUNCA teve interesse em combater a corrupção!!!... Ela existe, é real, e tem braços como um grande polvo...estando bem instalada no poder...
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1 comentário:

F Nando disse...

É a lei do "Porreiro pá!" assim como assim não dá tanta chatice e esses tipos do Tribunal de Contas sempre ficam sossegadinhos nos gabinetes que é de onde nunca devem de sair.
Afinal estamos em ano de eleições