sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Caso Joana: mais uma manobra de diversão...

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Ontem na cadeia de Odemira
Caso Joana: Leonor Cipriano decide alterar testemunho inicial e diz que filha foi morta pelo pai

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Leonor Cipriano, a mãe de Joana, a menina de sete anos desaparecida na aldeia de Figueira, em Portimão a 12 de Setembro de 2004, decidiu ontem revelar como ocorreu a morte da filha, às mãos do tio João Cipriano.
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Segundo o último testemunho de Leonor, João Manuel Domingos Cipriano convenceu Leonor Cipriano a entregar a filha Joana aos cuidados de pessoas estranhas à família, em contrapartida de uma ajuda monetária.
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A entrega não correu como inicialmente planeado, tendo resultado no assassinato de Joana Cipriano por parte de João Cipriano.
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O testemunho terá sido documentado e devidamente assinado por Leonor, na cadeia de Odemira, onde se encontra detida.
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Marcos Aragão Correia, advogado de Leonor fará hoje um comunicado, pelas 15h00, à porta do Tribunal de Faro, acompanhado do padrasto da menina, António Leandro David da Silva. A seguir a esse comunicado, o documento com o testemunho, no total de oito páginas, será entregue ao Ministério Público.
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A acusação que actualmente está no Ministério Público acusa a mãe o e tio, João Manuel, ambos detidos, da autoria do homicídio e conta, com pormenores dignos de filme de terror como, depois de ter descoberto uma relação incestuosa entre Leonor e o irmão, Joana foi morta, esquartejada e congelada, para depois asa partes do corpo serem largadas em parte ainda hoje desconhecida. A morte servia, segundo o testemunho anterior, para evitar que contasse o sucedido ao padrasto. O corpo nunca apareceu.
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Nota do Papa Açordas: Parece-nos mais uma manobra de diversão de Leonor Cipriano, a juntar ao processo contra os cinco inspectores da PJ. Esta mulher não merece qualquer credibilidade. Se é assim como conta, ela que diga onde está o corpo da infeliz criança.
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2 comentários:

Dárcio disse...

Boas... sim tens toda a razão, mas segundo li, e por muito triste e maqueavélico que seja, será como aquele tipo de humor negro... "O que é que é pior que uma criança morta, dentro de um caixote do lixo?"

Tiago R Cardoso disse...

Neste país as coisas esticam e raramente se chega a alguma conclusão. O inocente é sempre quem perde, no caso a criança que desapareceu ou morreu.