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Investigação sobre o licenciamento da construção do “outlet”
Ingleses suspeitam de corrupção de ex-ministro de Guterres no caso Freeport
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As autoridades judiciais inglesas, que têm em curso uma investigação criminal sobre o licenciamento da construção do Freeport de Alcochete, têm uma lista de 15 suspeitos de corrupção e fraude fiscal, encabeçada por um ex-ministro de António Guterres, noticia o semanário “Sol” na sua edição de hoje. Os outros suspeitos que terão estado na origem do desfalque à empresa de “outlets” são administradores do Freeport, autarcas portugueses, construtores e advogados.
Ingleses suspeitam de corrupção de ex-ministro de Guterres no caso Freeport
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As autoridades judiciais inglesas, que têm em curso uma investigação criminal sobre o licenciamento da construção do Freeport de Alcochete, têm uma lista de 15 suspeitos de corrupção e fraude fiscal, encabeçada por um ex-ministro de António Guterres, noticia o semanário “Sol” na sua edição de hoje. Os outros suspeitos que terão estado na origem do desfalque à empresa de “outlets” são administradores do Freeport, autarcas portugueses, construtores e advogados.
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O Freeport, construído numa Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo, foi viabilizado num dos últimos Conselhos de Ministros do Governo de António Guterres, durante o mês de Março de 2002. Nessa altura, de acordo com as autoridades inglesas, saíram da sede da empresa em Londres grandes quantias de dinheiro que foram transferidas para Portugal através de “offshores” na Suíça e Gibraltar, alegadamente para o pagamento de “luvas”.
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O processo relativo ao espaço comercial do Freeport de Alcochete está relacionado com suspeitas de corrupção na alteração à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo (ZPET) decidida três dias antes das eleições legislativas de 2002, através de um decreto-lei, e que terá sido mudada para possibilitar a construção da infra-estrutura que já tinha sido anteriormente chumbada por colidir com os interesses ambientais acordados entre Portugal e a União Europeia.
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Nota do Papa Açordas: Não basta à mulher de César dizer que é séria, há que parecê-lo! É um ditado português que pode ser aplicado a Sócrates. É notório que os ingleses duvidam dele no caso Freeport de Alcochete e, há necessidade, de uma vez por todas, esclarecer este assunto, para que deixem de existir anátemas sobre o seu nome. Ou, caso seja culpado, proceder conforme com a lei.
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5 comentários:
Ou, caso seja culpado, proceder conforme com a lei:
Ou seja, à boa maneira portuguesa - ARQUIVE-SE
Compadre
Tanto suspeito e tão poucos condenados. Ou o mundo está repleto de mal-intencionados, que lançam lama a torto e a direito, ou a justiça não funciona para quem é poderoso.
Ah Compadre, custa muito viver entre tanta suspeição. Para quem como nós cultiva a solidariedade, a corrupção dá conta da nossa alegria.
Tem que haver mudança em 2009 porque isto assim não dá.
Abraço
Por favor... deixem-nos ser nós a mandar prendê-lo numa masmorra a pão e água! Aguentem aí as investigações. Era só o que faltava vivermos o resto da vida a pensar que precisámos dos ingleses!!! :-)
M
Já agora... por onde passou o dinheiro??
Terá sido pelo BPN (que tiveram de nacionalizar) ou pelo BPP (que tiveram de ajudar)???
Abraços
"Compadre Galaico-Duriense"
Mesmo que não se chegue a nenhuma condenação, é sempre bom discutirem-se os "casos". Veja-se o caso da licenciatura do Sócrates. Ninguém foi condenado, mas também a ninguém ficam dúvidas sobre a qualidade da licenciatura e sobre o modo como foi obtida!
Mancha Negra
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