domingo, 25 de janeiro de 2009

Freeport - "fragiliza" José Sócrates...

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Líder do Bloco quer limitar poderes dos governos de gestão
Louçã: forma como foi licenciado o Freeport "fragiliza" José Sócrates

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Francisco Louçã considera que a forma como foi licenciado o “outlet” Freeport de Alcochete “fragiliza” a posição do primeiro-ministro e desafiou José Sócrates a limitar a aprovação de projectos em situações semelhantes.
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“A justiça tem uma função importantíssima no país de investigar, julgar e punir quando se encontram culpados, crimes ou ilegalidades”, declarou o líder do Bloco de Esquerda, numa conferência de imprensa, esta tarde, na sede do partido, para reagir às notícias dos últimos dias sobre as suspeitas de irregularidades no processo de licenciamento do Freeporto.
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Questionado sobre se esta polémica põe em causa o primeiro-ministro, o líder do Bloco diz que o facto de o licenciamento do projecto “não respeitar todas as regras fragiliza” José Sócrates e o executivo socialista.
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“Sete anos depois [da aprovação do projecto], ainda não se sabe o que se passou, a investigação não foi suficiente e o licenciamento não respeitou todas as regras. É evidente que isso fragiliza”, argumentou Louçã, numa referência à alteração por decreto-lei, três dias antes das legislativas de 2002, da Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo.
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“Essa decisão fragiliza quem a tomou. Nas vésperas de eleições não se tomam decisões destas”, rematou.
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Nota do Papa Açordas: Louçã tem razão, pois não basta à mulher de César ser séria, tem também que parecer...e o licenciamento está muito mal explicado...
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1 comentário:

Pata Negra disse...

Depois de um José Sócrates mal licenciado, temos agora uma coisa mal licenciada por José Sócrates. Mesmo que tudo não passe duma universidade com pouco crédito ou do azar de ter crescido numa família sem crédito, a oportunidade do homem mostrar que tem um carácter digno de crédito, está irremediavelmente perdida - um homem com carácter, perante os factos admitidos como verdadeiros, teria assumido as consequências políticas dos mesmos.
Pela segunda vez, desde que é primeiro ministro, o homem provou que apenas merece os votos daqueles para os quais isto são meras questões de influências.
Um abraço com valores bem distintos