sábado, 1 de dezembro de 2007

"Portwest"

Empresário assassinado foi à PJ sete vezes pedir auxílio

A mais recente vítima da criminalidade da noite do Porto tinha 36 anos e era
dono de uma empresa de segurança de bares e discotecas. O seu nome constava
da lista de pessoas que a PJ andava a investigar, para tentar travar a onda de
violência que se instalou em estabelecimentos de diversão nocturna. Ilídio
Correia era considerado um dos empresários envolvido numa guerra de gangues
que já fez várias vítimas e parece estar em roda livre há vários meses.

O empresário, segundo o Expresso, já se tinha deslocado por sete vezes à PJ,
com denúncias de ameaças de morte recebidas através de mensagens de
telemóvel. O antigo segurança e agora empresário também tinha apresentado
queixa de discriminação racial por parte de agentes da PSP - um caso que ainda
está no DIAP do Porto.

O assassínio de Ilídio Correia aconteceu poucas horas depois de o intendente
Pedro Teles, responsável do Comando Metropolitano da PSP do Porto, ter
garantido que a zona histórica da cidade (onde se deu o crime) é das áreas mais
policiadas no Porto. Opinião contrária tem António Fonseca, presidente da
Associação de Bares do Porto, lamentando que as autoridades policiais nada
façam para controlar os grupos que a pretexto da segurança fazem extorsão.

Nota do Papa Açordas: Como é possível o Porto se ter transformado num
verdadeiro farwest, ou melhor, num Portwest? Onde estão as autoridades
policiais?

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