domingo, 23 de dezembro de 2007

O BCP e o FISCO

AS TRAFULHICES DO BCP E A PASSIVIDADE DO FISCO

As trafulhices feitas pelas administrações do BCP envolvendo perdões de dívidas com recurso a paraísos fiscais não têm consequências fiscais? É evidente que têm da mesma forma que poderão ter consequências penais como defende Joe Berardo, só não se percebe a passividade do ministério das Finanças que muito antes de estes casos se terem tornado públicos poderia ter reparado que haviam indícios de que este banco beneficia de um paraíso fiscal privativo.
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Só que o BCP é a jóia da coroa do sector financeiro português e todos os governantes que passam pelas pastas do ministério das Finanças alimentam o sonho secreto de virem a reformar-se naquele banco, nenhum dos que ocuparam a aquele cargo ousaram incomodar o Millennium, chegou-se mesmo ao ponto de entrega a gestão do fisco a um funcionário do banco. A única excepção terá sido Bagão Félix, mas isso é outra história e, além disso, Bagão é mesmo reformado do BCP.

In O JUMENTO, 23-12-07

Nota do Papa Açordas: Será que esta gente é toda inimputável?

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