O Orçamento da Madeira para 2008 inclui dezenas de obras já inauguradas pelo presidente do governo nas últimas eleições regionais. Algumas dessas obras, como informa o Público, apesar de inauguradas, não estão em funcionamento, outras registam fraca utilização por parte dos seus destinatários e há também empreendimentos edificados em terrenos que só agora estão a ser expropriados, para serem pagos em futuros orçamentos.
Os centros cívicos da Ponta do Pargo e da Quinta Grande, o pavilhão gimnodesportivo do Porto Santo, as escolas secundária Horácio Bento de Gouveia e básicas do Campanário e Bartolomeu Perestrelo são alguns desses empreendimentos públicos que voltam a estar inscritos na programação indicativa da execução financeira do governo para o próximo ano. Os acessos a esta escola, a exemplo do que acontece com outras obras igualmente inauguradas, foram construídos sobre terrenos que ainda estão a ser expropriados a proprietários que terão de aguardar o pagamento em próximos orçamentos.
A proposta orçamental para 2008 que começa hoje a sua debatida no parlamento regional, inclui no plano de investimentos, as protecções marítimas do Seixal e da Ribeira Brava, a zona balnear do Garajau, o jardim público de Santa Luzia no Funchal e a frente-mar de Machico, apesar de tais obras terem sido dadas por concluídas e igualmente servido de pretexto para festejos com discursos proferidos por Jardim em período de campanha eleitoral.
Alguns dos empreendimentos, promovidos por sociedades de desenvolvimento e inauguradas por Jardim antes das regionais, encontram-se encerrados, caso da marina do Lugar de Baixo, por não oferecerem condições de segurança. Outros, como os matadouros, acabara por ser encerrados por desnecessários.
Nota do Papa Açordas:Proponho Jardim e sua governação para "case study" em universidades dignas desse nome.
3 comentários:
O Jardim faz mal à Madeira e ao país, O Sócrates faz mal ao país e à Madeira! Numa coisa identifico-me com o Jardim: também ele é contra Sócrates! Com o Sócrates não me identifico com nada, nem com o sexo!
Enfim... ele há argumentos e argumentos... para tentar justificar o injustificável...
Quanto ao "camarada" Jardim, continuo a interrogar-me como é possível ninguém preocupar-se com tais flagrantes violações de normas orçamentais...
Muito bem, fazer obras inaugurar e só depois coloca-las no orçamento, isto sim é que é trabalhar.
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