Alberto João Jardim corta imprensa do "contenente"
Numa altura em que o Ministério Público investiga apoios ilegais do governo
madeirense a orgãos de comunicação social, Alberto João Jardim proibiu a
assinatura da "imprensa do continente" aos serviços públicos da Madeira,
porque "é dinheiro mal gasto". No entanto, abre duas excepções: O Diabo
"por motivo de solidariedade editorial" e o Expresso, " por ser o resumo
semanal dos principais disparates do rectângulo".
Conforme escreve o jornal Público (um dos atingidos), numa auditoria em que
detectou pagamentos ilegais nos apoios do governo madeirense a orgãos de
comunicação social, neste momento a serem investigados pelo Ministério
Público, o Tribunal de Contas apurou que o executivo de Jardim gastou em
2005 quase cinco milhões de euros com o Jornal da Madeira, o único diário
estatizado do país, onde o governante quase diáriamente assina uma página
de opinião. Aquele montante representa 74,9 por cento do total dos fluxos
financeiros (6,1 milhões de euros) concedidos naquele ano pela administração
pública regional a órgãos de comunicação social.
O governo madeirense atribui também um subsídio mensal a todas as rádios
locais da região, concedendo-o sobre a forma de prestação de serviços.
Este contrato, de que o grupo de rádios do secretário-geral do PSD-M, Jaime
Ramos, é o maior beneficiário, obriga, de acordo com a Resolução nº 719/93,
aquelas emissoras a "incluir na sua programação diáriamaterial publicitário
da região".
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
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2 comentários:
O PSD nacional que anda tão preocupado com eventuais assomos de autoritarismo já falou? Ou vai fazer como a avestruz?
A isto chama-se controlar a questão.
Aguarda-se por reacções que nunca iram surgir, medo ?
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