Responsáveis do DIAP e da PJ, do Porto, ponderam demitir-se
O procurador-geral da República faz-me lembrar os merceiros de antigamente,
que para guardarem o dinheiro das vendas dividiam-no por várias caixinhas,
consoante os itens seleccionados. Pinto Monteiro, quando tem um problema grave
entre mãos, lá arranja mais uma equipa.
Desta vez, decidiu avocar o processo relacionado com a violência da noite do Porto
e entregar a uma equipa de 10 pessoas, dirigida pela procuradora Helena Fazenda,
do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
A partir de agora, segundo o Público, é a esta magistrada que compete determinar
as diligências que deverão ser desenvolvidas e a orientação que a investigação deve
seguir. Todos os processos existentes, relacionados, directa ou indirectamente com
os factos, serão entregues a esta procuradora.
A decisão de Pinto Monteiro poderá provocar algumas demissões de protesto no
Porto, numa altura em que as investigações dos quatro recentes homicídios de
personagens da noite portuense estavam quase concluídas.
As investigações tinham conhecido uma maior fluidez a partir do assassinato de
Ilídio Correia, em Miragaia, há 14 dias, por um grupo de indivíduos que familiares
da vítima apontaram como tendo ligações ao "grupo da Ribeira". Esta denúncia
ganhou alguma consistência, pois os suspeitos não tinham o rosto tapado, quando
foram feitos quase uma dúzia de disparos contra o empresário de segurança.
Familiares e vizinhos da vítima, reconheceram entre os atacantes um dos alegados
líderes do chamado grupo da Ribeira, Bruno Pinto, de alcunha "Pidá".
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
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