sábado, 12 de março de 2011

Gerações à rasca. 280 mil na rua contra a precariedade

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Manifestação juntou três vezes mais pessoas do que a dos professores, a 8 de Março de 2008. Na página do Facebook, quase 67 mil confirmaram a presença. Nas ruas de Lisboa e do Porto eram cerca de 280 mil.
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"Luta, luta, camarada luta. Luta contra a reacção". A canção "Luta é alegria" dos "Homens da Luta" que venceu na semana passada o Festival da Canção parece ter sido adoptada como o novo hino da "Geração à rasca" que este sábado encheu os centros das principais cidades portuguesas, com especial incidência em Lisboa e no Porto. De acordo com os organizadores do evento, convocado pelo Facebook, cerca de 280 mil pessoas encheram as ruas das principais cidades portuguesas. Contactada pelo i, a PSP recusou avançar com um número oficial de participantes. Avós, pais, filhos e netos juntaram-se em várias manifestações , num protesto que juntou todas as gerações contra a precariedade (condições de trabalho a recibos verdes) e a designada "geração quinhenteurista".
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Entre palavras de ordem e frases de contestação, Rui Veloso, Vitorino e Fernando Tordo foram alguns dos artistas que se juntaram a Jel e Falâncio na carrinha de caixa aberta que começou o percurso no Marquês de Pombal, em Lisboa, seguindo depois em direcção ao Terreiro do Paço e passando pelas Praças dos Restauradores e do Rossio. No Porto, a rua de Santa Catarina e a Avenida dos Aliados foram os pontos de maior afluência. O protesto na Invicta contou com cerca de 80 mil pessoas, segundo a organização.
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A marcha de manifestantes em Lisboa percorreu lentamente a Avenida da Liberdade, passou pela Praça dos Restauradores e instalou-se na Praça do Rossio por alguns momentos, ao mesmo tempo que a polícia garantia que o protesto acabaria por ali, ao contrário do planeado (estava previsto que a manifestação acabasse no Largo Camões). No entanto, pouco depois, os manifestantes furaram o cordão policial e dirigiram-se para a Praça do Comércio e para o Largo Camões. Agentes da PSP explicaram ao i que o cordão era apenas de uma medida de segurança. "É perigoso as pessoas espalharem-se por várias ruas."
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Notas do Papa Açordas: É bom que o sr. Pinto de Sousa se vá habituando a estas manifestações e considere os portugueses como gente de primeira...
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