Partidos ainda estão a decidir fórmula para os projectos de resolução. Bloco diz que não apresentará uma "resolução em branco"
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José Sócrates estendeu o apelo de diálogo aos restantes partidos da oposição mas continuou sem convencer. A não ser que aconteça um twist de última hora, o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) vai mesmo ser chumbado.
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"Os deputados devem pensar duas vezes antes de fazerem aquilo que alguns dizem que vão fazer [votar contra]. O meu dever é apelar a essa responsabilidade, porque uma votação expressa aqui, no Parlamento, contra o PEC, significa que o país não se quer comprometer com uma redução orçamental nos próximos anos. Isso será uma aventura perigosa e terá consequências", defendeu o primeiro-ministro, no debate quinzenal.
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Para o PSD, os apelos de Sócrates "não são ofertas de diálogo genuínas, são hipocrisia política", acusou o líder da bancada parlamentar, Miguel Macedo. Também o secretário-geral do partido, Miguel Relvas, reiterou que o PSD não aprovará o novo PEC pois "não entra em encenações". Pelo CDS-PP, o líder Paulo Portas disse que já não acredita no primeiro-ministro e fechou a porta à negociação. "Sabe porque é que eu não posso acreditar em si, senhor primeiro-ministro? Cada PEC que o senhor apresenta é o penúltimo antes do próximo. Eu já disse que o senhor devia retirar-se e que o país precisava de um governo de responsabilidade."
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Notas do Papa Açordas: Quem é que acredita em políticos mentirosos? Só outros igualmente mentirosos!... Já chega de teatro!...
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