Agência de rating considera que Portugal sofrerá consequências negativas se o fundo não for reforçado ou flexibilizado nas cimeiras deste mês
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No mesmo dia em que a agência de notação financeira Standard&Poor''s (S&P) anunciou que irá manter o rating português em vigilância para um possível corte, a Fitch avisou que, se os líderes europeus não chegarem a acordo nas cimeiras deste mês, Portugal deve ver o seu rating novamente cortado.
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"Se a próxima cimeira do Eurogrupo [dia 11] e dos chefes de Estado europeus [dia 24] desapontarem as expectativas do mercado em relação a uma ''estratégia compreensiva'' para lidar com a crise da dívida soberana, existe o risco de Portugal ver os mercados serem-lhe fechados, com implicações adversas para o seu rating", disse ao i Paul Rawkins, responsável por dívida soberana da Fitch.
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Medir a sensibilidade do mercado é sempre complicado, mas Rawkins refere que, sem um aumento da capacidade de financiamento ou uma agilização da actividade do fundo europeu, os encontros não serão considerados bem sucedidos. "Existe uma expectativa elevada de que o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) seja reforçado e flexibilizado", diz, acrescentando que "é imperativo que sejam apresentadas medidas credíveis e concretas para solucionar a crise actual e reforçar a governação económica e fiscal na zona euro".
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Cristina Casalinho, economista-chefe do BPI, também prevê um corte no rating da República Portuguesa caso os encontros entre os líderes europeus não correspondam às expectativas. "Se as cimeiras não forem consideradas positivas, deverá haver lugar a um downgrade. As agências de rating vão guiar-se pela interpretação dos mercados financeiros", afirmou ao i.
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Notas do Papa Açordas: Lá foi o sr. Sócrates pedir batatinhas à D.Merkel, prometendo mais austeridade... Até quando o povo português vai aguentar esta cambada?...
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