Acabou. Sócrates marca fim com o chumbo ao PEC

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Passos vai pedir a Cavaco que dissolva o parlamento depois de chumbo do PEC

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O primeiro-ministro traçou ontem o fim do seu governo. Se a oposição chumbar o Programa de Estabilidade e Crescimento, "tira todas as condições ao governo para exercer a sua função e então terá de ser devolvida a palavra ao povo".

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Sócrates recusa ir a Bruxelas se o PEC for chumbado no Parlamento: "Se a Assembleia da República votar contra o PEC, sem que nenhum partido queira negociar, sem apresentar nenhuma alternativa", então "está a declarar que nesse momento está aberta uma crise política". "Eleições antecipadas?" "É disso que falamos, com certeza", esclareceu em entrevista à SIC.

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Os partidos até nem precisavam de votar contra, bastava a abstenção, disse. Caso isso não aconteça - toda a oposição já disse que inviabilizaria o PEC IV -, José Sócrates diz não ter condições para se apresentar perante os parceiros europeus no Conselho Europeu de dias 24 e 25 de Abril com um chumbo das medidas do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) na mão. O governo vai levar o PEC a votos na Assembleia da República (AR) já na próxima semana e, caso o projecto de resolução sobre o PEC seja inviabilizado pela maioria, Sócrates reafirmou: "Significa que o país não está em condições de se comprometer internacionalmente, nem o governo está em condições de se comprometer. Isso significa, do meu ponto de vista, uma crise política."

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A "crise política" é certa para Sócrates depois da inviabilização das novas medidas de austeridade no parlamento, o que significa, disse, eleições antecipadas. Mas o primeiro-ministro não quis esclarecer se se demite ou se espera que o demitam: "Não estou agarrado ao poder. Estou agarrado ao cumprimento de governar", sintetizou. Restam dois cenários alternativos: cair através da aprovação de uma moção de censura na AR ou pelas mãos do Presidente da República.

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Notas do Papa Açordas: Podemos não saber que primeiro-ministro queremos mas, temos a certeza que o actual não serve! Sr.Sócrates, demita-se!!!

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