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O rol de testemunhas entregue em tibunal nesta segunda-feira pela arquitecta Ana Simões, co-arguida no processo do aterro da Cova da Beira, é encabeçado por José Sócrates e João Cristóvão, um antigo dirigente do PS da Covilhã.
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A indicação destas duas testemunhas assume uma importância particular, na medida em que os seus nomes estão desde o início ligados ao caso e são susceptíveis de possuir informação relevante para a descoberta da verdade.
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Sócrates era secretário de Estado do Ambiente e foi, em 1996 o principal responsável político pelo lançamento do projecto do aterro. Cristóvão era assessor de Jorge Pombo, presidente da Câmara da Covilhã e da Associação de Municípios da Cova da Beira, dona da obra, havendo indícios nos autos de que teve contactos com Sócrates a propósito deste projecto.
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Os dois nomes, juntamente com o de Pombo, aparecem nas cartas anónimas e nas inquirições informais que levaram à abertura do inquérito judicial, em 1999, como tendo recebido luvas para que a obra fosse adjudicada ao grupo liderado pelas empresas HLC e Conegil – controladas pelos empresários covilhanenses Horácio Luis de Carvalho e Carlos Manuel Santos Silva, amigo pessoal do primeiro-ministro e actual administrador do Grupo Lena.
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Notas do Papa Açordas: Será que as "comadres" irão dar com a língua nos dentes? Pelos vistos, a arq.ª Ana Simões foi usada pelo seu ex-marido, o célebre prof. Morais que Sócrates dizia não conhecer, mas que o tinha passado a quato (4) disciplinas... Vamos esperar...
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4 comentários:
Compadre
Vamos esperar. Pode ser que alguém dê com a língua nos dentes e comecemos a ver por onde a água corre. Não que agente não saiba.
Abraço
Da Justiça que este senhores repetidamente invocam já nada se espera! Com o devido respeito pela justiça direi que ela já não existe!
Um abraço sem contas com a justiça
Ninguém dá com a língua nos dentes!
E por um motivo muito simples: nestes casos, falar a verdade normalmente implica que o próprio se incrimine.
Enquanto correr marfim pelas mãos dos corruptos, não irá acontecer nada.
Somos nós cidadões pagões que andamos a perder tempo a ler e ver noticias que teimam ser aberrantes.
Em qualquer país que se diga democrático, este bando já se tinha demitido com os escândalos consecutivos.
É triste, mas temos que nos contentar com pouco, a pior parte, pagar. :-))
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