-
-
A Comissão de Trabalhadores (CT) da Autoeuropa diz que a proposta apresentada à administração é “definitiva” e que não há margem para negociações.
A Comissão de Trabalhadores (CT) da Autoeuropa diz que a proposta apresentada à administração é “definitiva” e que não há margem para negociações.
-
Em declarações ao PÚBLICO, António Chora, coordenador da CT garante que a proposta dos trabalhadores corresponde “a tudo aquilo que foi pedido pela Volkswagen na Alemanha, há uns meses” e que, actualmente, “a Autoeuropa está a exigir mais do que a própria casa-mãe”.
-
O coordenador da CT não revela quais as medidas propostas, visto que elas só serão apresentadas aos trabalhadores no plenário da próxima sexta-feira.
-
Ainda assim, António Chora adianta que “a administração está a fazer exigências incomportáveis para os trabalhadores”. De acordo com o coordenador da CT, os trabalhadores estão à espera que a empresa retome as negociações, que foram quebradas na passada quarta-feira.
-
Segundo António Chora, a fábrica de Palmela está actualmente a ser mais exigente do que deveria. “Sempre correspondemos aos pedidos que nos foram feitos pela Volkswagen para a vinda de novos modelos, como o Scirocco e o EOS, mas a nível local (administração da Autoeuropa) estão a fazer-nos mais exigências do que a própria Volkswagen”, destacou em declarações à Lusa na passada quarta-feira.
-
Notas do Papa Açordas: É muito triste, numa altura destas, em que um emprego procura-se a qualquer preço, ver a teimosia da Comissão de Trabalhadores(CT) da Auto Europa. Parece estar esquecidos do que aconteceu com a Opel, na Azambuja, em que a teimosia da CT, levou à saída da Opel de Portugal... Será que a CT da Auto Europa quer o mesmo? E quem lhes paga depois o ordenado?...
-
2 comentários:
Concordo que um bom negociador sabe sempre como encontrar soluções de compromisso. No entanto, a vida não é a qualquer preço. Esse pavor de que as fábricas fechem também não é bom conselheiro. A AutoEuropa quer fechar? Está no seu direito, mas também é sua obrigação devolver ao Estado português as avultadas verbas que recebeu do FEDER e do FSE a título de criação de emprego na região.
Na Azambuja a fabrica fechou por causa de haver falta de cluster associado a fabrica, nao por causa da da CT. Tanto que o local para onde a producao foi deslocalizada, Espanha, o trabalho e mais caro.
A auto europa e mais uma empresa que nunc devia ter vindo para Portugal, porque agora estamos a ver as garras do capital. Se e teimosia, diga a todos nos quanto mihoes de euros o estado portugues ja deu a Auto Europa???
Enviar um comentário