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O governo já tem alternativas para o eventual fracasso da privatização. O valor da factura não muda muito, mas não se sabe quem a vai assumir. Poderá ser a Caixa
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O governo já tem entre mãos as opções para o futuro próximo do Banco Português de Negócios (BPN), no cenário muito provável de o concurso para a compra do banco, cujo prazo termina a 30 de Novembro, ficar vazio. E sabe quanto custará cada uma e quais as respectivas vantagens e desvantagens.
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A factura, em números redondos, ascende a 2500 milhões de euros, segundo informação recolhida pelo i, um valor que ultrapassa os dois mil milhões de euros da parte portuguesa no empréstimo à Grécia. E este número, que cobre a situação líquida negativa do banco e garante o capital mínimo - 400 a 500 milhões de euros - para cumprir os rácios do Banco de Portugal, é só o ponto de partida. O encargo total poderá ser superior e sê-lo-á seguramente em caso de insolvência. Por um lado, há o sério risco de os activos do BPN não chegarem para devolver as injecções de liquidez de 4800 milhões de euros dadas pela Caixa e que o Estado avalizou. Por outro lado, há que fazer as contas ao impacto económico e social da dispensa de 1700 funcionários que têm direito a indemnização e subsídios de desemprego.
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Por isso, este cenário, que também foi estudado, deverá ser afastado até porque implicaria reconhecer, no imediato, nas contas do Estado, o balanço negativo da nacionalização do BPN. As questões em cima da mesa do ministério de Teixeira dos Santos passam agora por definir quem no Estado vai assumir o custo. Quando? E que impacto terá no défice público? Questões também feitas pelo i, a que o Ministério das Finanças não respondeu.
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Notas do Papa Açordas: Qualquer que seja a alternativa escolhida pelo (des)governo, uma coisa é certa: o Estado fica sempre a perder!... E não são uns tostões, mas sim, milhares de milhões de euros... Como os governantes são inimputáveis, ninguém vai ter de responder pelas asneiras que fizeram...
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