domingo, 14 de novembro de 2010

Birmânia: Aung San Suu Kyi foi libertada

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Aung San Suu Kyi, símbolo da luta pela democracia na Birmânia, foi hoje libertada após sete anos consecutivos em prisão domiciliária e pediu aos populares que a saudaram à porta de casa para trabalharem unidos.
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Minutos depois de ter recebido a ordem de libertação, a dirigente birmanesa, 65 anos, apareceu sorridente aos portões da casa onde passou 15 dos últimos 21 anos em prisão domiciliária.
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"Temos de trabalhar juntos para alcançar os nossos objetivos", disse a líder da oposição birmanesa aos apoiantes, convidando-os a comparecerem domingo ao meio-dia (hora local) na sede da Liga Nacional para a Democracia.
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A libertação da opositora birmanesa foi saudada pela comunidade internacional que disse esperar que este seja um primeiro passo para a mudança na Birmânia e que os outros presos políticos sejam também libertados.
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Prémio Nobel da Paz em 1991, Aung San Suu Kyi estava privada de liberdade desde maio de 2003, cumprindo sucessivas penas de prisão domiciliária. A última foi-lhe imposta em 2009, depois de um cidadão norte-americano ter entrado na sua casa sem autorização.
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"A sua libertação é bem-vinda, mas marca apenas o fim de uma condenação injusta, pronunciada ilegalmente", disse a Amnistia Internacional, sublinhando que "não se trata de uma concessão das autoridades".
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Notas do Papa Açordas: A Junta Militar da Birmânia, certamente para desviar a atenção do mundo da palhaçada das eleições, resolveu libertar Aung San Kyi, mantendo ainda nas masmorras mais de 2.100 prisioneiros políticos. Saudamos esta libertação mas exigimos a liberdade para todos os outros detidos.
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1 comentário:

Pata Negra disse...

Não sei se te interessa: o Publico de hoje - coluna Blogues em Papel trancreve as tuas palavras neste post.

Um abraço livre