Processo dura há cerca de dois anos e investiga suspeitas de manipulação de contabilidade e transferências ilícitas para contas offshore
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Dois anos depois do início da investigação ao Banco Privado Português (BPP), a Polícia Judiciária realizou ontem novas buscas em casa de suspeitos de crimes económicos, entre os quais ex-administradores e o antigo presidente do banco, João Rendeiro, arguido no processo. Fonte ligada à investigação confirmou que também houve diligências junto de advogados.
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Falsificação de documentos, branqueamento de capitais, fraude fiscal, abuso de confiança, gestão danosa e burla qualificada são eventuais ilícitos em investigação pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa. Há suspeitas de manipulação da contabilidade e transferências ilícitas para contas offshore, num valor que ronda os 50 milhões de euros.
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O inquérito foi aberto há cerca de dois anos e especula-se que estará para breve o despacho final, mas o Ministério Público não confirma essa informação, tendo ontem deixado sem resposta um pedido de esclarecimento feito pelo i. O processo está ainda abrangido por segredo de justiça.
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Há um ano e meio, foi constituído arguido um advogado da sociedade PLMJ, de que José Miguel Júdice é um dos sócios. O episódio causou na altura aceso debate, com a Ordem dos Advogados a acusar o Ministério Público de pôr em causa a relação de confiança entre defensor e defendido, recorrendo de forma abusiva à apreensão de documentos em escritórios.
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Notas do Papa Açordas: Mais um processo para as calendas gregas, naqueles em que a justiça é pródiga. Se fosse nos EUA, há muito que estava resolvido e os culpados na prisão... Cá, vou os propor para ser condecorados no 10 de Junho...
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