domingo, 21 de novembro de 2010

Passos Coelho contrapõe défice de 9,5 por cento aos “números fictícios” do Governo

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O presidente do PSD estimou este sábado que a dívida pública e o défice são muito superiores aos “números fictícios” do Governo e considerou que “o pior que pode acontecer é invocar a necessidade” de um consenso partidário “para não fazer nada”.
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Falando no encerramento de um encontro do GenePSD, responsável pela revisão do programa do Partido Social Democrata, em Lisboa, Pedro Passos Coelho considerou que “o facto de o Estado, de há muitos anos a esta parte, ter vindo a desorçamentar uma série de actividades, tornou boa parte dos nossos números fictícios”.
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O líder social-democrata sublinhou que “na verdade, a dívida pública é muito maior” que 82 por cento do PIB este ano e cerca de 90 por cento em 2011, “só que não vem nas contas”. “Esquecemo-nos de juntar a essa dívida aquela que está nos passivos das empresas públicas, bem como aquela que resultará do impacto orçamental anual de todas as parcerias público privadas que fomos realizando ao longo destes anos e que para já não têm custos, mas que a partir de 2014 vão ter um custo que pode chegar a muito perto de dois por cento do produto todos os anos”, referiu Passos Coelho.
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O presidente do PSD aponta números muito superiores aos do Governo socialista. “Esta é a verdade hoje: 112 por cento de dívida pública, 9,5 por cento de défice, PIB potencial de 0,5 por cento. Não há capacidade para criar emprego, não há dinamismo na economia. Bom, só pode melhorar”, disse, motivando risos entre a audiência.
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O partido deve “fazer tudo” para inverter estes números, mas Passos Coelho afasta a possibilidade de um consenso. “Se o pudéssemos fazer em consenso partidário, isso seria excelente, porque dava ao país um horizonte de estabilidade das principais políticas muito maior. Mas nós temos de ser pragmáticos e realistas, não podemos ficar a chorar quando não existe esse consenso. O pior que pode acontecer é invocar a necessidade de um consenso para não fazer nada, e portanto nós vamos ter de dar o nosso contributo para essa mudança”, sustentou. Passos Coelho aponta desde já um prazo para ultrapassar estes dados.
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Notas do Papa Açordas: Toda a gente sabe que os números económicos são manipulados pelo sr.Sócrates. Aliás, de um mentiroso compulsivo, não era de esperar outra coisa... Veja-se o caso do desemprego em que a taxa real é 14,2 e não os 10,9% apresentados pelo (des)governo...
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