sexta-feira, 5 de novembro de 2010

FMI lamenta falência "quase certa" de Portugal

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Perspectivas orçamentais de Portugal e Grécia até estão a melhorar, mas os mercados já assumem que falência é "quase certa"
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Portugal está a ser empurrado para o abismo pelos mercados onde operam investidores e especuladores de dívida pública, reconhece o Fundo Monetário Internacional (FMI). Diz a instituição que os mercados já estão a apostar numa "quase certa" falência do país em breve, que assim será obrigado a recorrer ao fundo de apoio do FMI e da União Europeia (UE), à imagem da Grécia.
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A instituição constata que as melhorias previstas nas contas públicas até são significativas (e não conta ainda com as medidas do Orçamento aprovado esta semana) e que em condições normais estas dariam resultados positivos no alívio dos estrangulamentos no crédito.
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Num estudo ontem apresentado, intitulado "Fiscal Monitor", o FMI revela que, na verdade, "a ocorrência de eventos de crédito em algumas economias avançadas é quase certa" aos olhos dos mercados.
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Um "evento de crédito" pode ser a falência (default) do país ou a ocorrência de falhas graves no pagamento das prestações devidas aos credores internacionais. Portugal, Grécia e Irlanda são apontados como os países onde a situação é mais negra. A Grécia já está a recorrer ao fundo FMI/UE.
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O Fundo lamenta que os mercados possam estar a "sobrestimar" o risco de incumprimento (default) dos países problemáticos, mas concede que a probabilidade de ocorrerem estes eventos é mais alta hoje do que no passado. "O risco de materialização destes eventos permanece elevado em termos históricos no que respeita às economias avançadas - especialmente aquelas que já estão sob pressão dos mercados", escreve o FMI.
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Notas do Papa Açordas: Podemos agradecer ao grande e mentiroso "engenheiro" Sócrates, o facto de o país estar em falência técnica... mas o "rapaz" ainda vai dizendo, que pode resolver a crise sózinho... talvez seja crise bipolar...
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