sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Deputado do PS acusa assessor de Sócrates de lhe oferecer cargo público para não se recandidatar em Coimbra

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O deputado socialista Victor Baptista acusou o chefe de gabinete do secretário-geral do PS de o ter tentado afastar da corrida à presidência da Federação de Coimbra com um cargo numa empresa pública, acusação negada por André Figueiredo.
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Numa carta distribuída na quinta feira aos companheiros de bancada, que é hoje publicada nos dois jornais diários da cidade de Coimbra, Victor Baptista denuncia que André Figueiredo lhe sugeriu "um lugar de gestor público no Metro, na CP ou na REFER, com um vencimento de 15 mil euros mensais".
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"A tramóia começou muito cedo, contactos, ofertas para escolher um qualquer lugar de gestor público, desde o metro em Lisboa, à CP, ou REFER, até acenavam com a cenoura de 15 mil euros mensais", lê-se no artigo publicado esta manhã com o título "Na calada da noite".
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Ouvido hoje pela agência Lusa, Victor Baptista adiantou que a sugestão do cargo numa empresa pública ocorreu em Abril, mas que não aceitou.
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O deputado socialista, que se queixa de várias irregularidades no ato eleitoral que terminou em polémica e com uma diferença de cinco votos a favor do candidato Mário Ruivo, disse que "havia uma intenção deliberada com a minha recandidatura e passei a estar atento a todo o processo".
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Notas do Papa Açordas: A chafurdice é tanta que já não olham a meios para atingir os seus fins. Neste caso, o chefe de gabinete de Sócrates no PS e, certamente de conluio com o chefe, quiseram tirar Vitor Baptista de presidente da Federação de Coimbra. Porquê? Tratar-se-ia de uma voz incómoda, nem sempre alinhada com a NOMENKLATURA... e daí, todas as trapalhices e falcatruas eleitorais... Não é a primeira vez e nem será a última...
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1 comentário:

Anónimo disse...

ou alguem que não perde tempo e com uma mudança de poder no horizonte, já se perfila renegando os actuais e abrindo os braços a quem virá.....