Gabinetes da maioria somam 76 pessoas e os da oposição, sem pelouros, têm 38
Assessores da Câmara de Lisboa caíram para metade mas os números deixam muitas dúvidas
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Assessores da Câmara de Lisboa caíram para metade mas os números deixam muitas dúvidas
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O número de membros dos gabinetes do presidente e dos vereadores da Câmara de Lisboa desceu fortemente desde 2006, quando Carmona Rodrigues presidia ao executivo. A situação, porém, continua a não ser clara, não sendo fácil dizer quantas pessoas tem cada um deles.
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A maior mudança ocorrida prende-se com a aprovação de duas deliberações, em 2007 e 2009, que instituíram as regras de formação daqueles gabinetes. A primeira surgiu depois de se saber que, em 2006, havia 165 assessores e 70 administrativos ao seu serviço, num total de 235 pessoas. Para moralizar este quadro foram fixados os números máximos de assessores e administrativos que o presidente, os vereadores e os seus agrupamentos políticos podiam ter.
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Em Novembro de 2009 uma nova deliberação veio reforçar esses meios, determinando que o apoio aos eleitos passaria a ser assegurado por sete assessores e dois administrativos, no caso do presidente; seis assessores e dois administrativos para cada vereador com pelouro; um assessor e um administrativo para o primeiro vereador sem pelouro de cada agrupamento político; um assessor e um administrativo para cada dois vereadores sem pelouro de cada agrupamento político, com excepção do primeiro vereador; três assessores e um administrativo para cada agrupamento político da maioria e cinco assessores e dois administrativos para cada agrupamento político da oposição.
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Os gabinetes do presidente e dos oito vereadores da maioria ficaram assim com direito a 73 pessoas. A este número acrescem quatro para o agrupamento dos vereadores do PS. Já à oposição, incluindo o apoio aos seus agrupamentos políticos, cabem 32. Somando, o conjunto dos gabinetes pode ter 109 elementos.
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Notas do Papa Açordas: É um verdadeiro escândalo o que se passa nas autarquias, seja qual for o partido que lá estiver. Chegam a haver assessores e adjuntos que passam semanas sem lá colocarem os pés... perdão, as patas... É a chamada clientela política do presidente e do partido que o suporta... e, não falamos nas empresas municipais...
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