O Ministério Público devolveu à Interpol, “sem as respostas pretendidas”, a carta rogatória enviada pelas autoridades brasileiras para ouvir o advogado Duarte Lima no caso do homicídio de Rosalina Ribeiro, anunciou hoje o DIAP de Lisboa.
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Em resposta a uma questão da agência Lusa, o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa adianta que a carta rogatória foi devolvida ao Gabinete Nacional da Interpol “por ter sido entendido que não preenchia os formalismos exigidos”.
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O DIAP lembra que “recebeu o cumprimento antecipado” da carta, enviado pela Interpol, e delegou o seu cumprimento na Polícia Judiciária (PJ), a fim de “inquirir a pessoa indicada na qualidade de testemunha”.
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Domingos Duarte Lima, ex-líder parlamentar do PSD, é alvo de investigação pelas autoridades brasileiras no âmbito do assassínio de Rosalina Ribeiro, uma portuguesa de quem era advogado.
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Germano Marques da Silva, advogado de Duarte Lima, afirmou recentemente à Lusa “não confiar” na polícia brasileira, apontando-lhe “casos de manipulação de prova” e afirmando não saber quais as perguntas contidas na carta rogatória.
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A carta rogatória é um instrumento jurídico de cooperação entre dois países, em que um solicita ao outro a realização de determinadas diligências para a investigação em curso.
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Notas do Papa Açordas: Duarte Lima não está a colaborar com a polícia brasileira, pelo que cria muitas dúvidas sobre a sua intervenção no assassinato de Rosalina. Qualquer pessoa nota isso, o que é muito mau para a sua reputação. Onde estão os milhões depositados em seu nome por Rosalina?
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