O lider parlamentar do PSD, Miguel Macedo, acusou o primeiro-ministro de ser “politicamente inimputável”.No debate quinzenal, no Parlamento, José Sócrates respondeu acusando os social-democratas de “calculismo político”.
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Foi uma espécie de palavras cruzadas. Nos 20 minutos de confronto directo, Miguel Macedo exigiu saber o que correu mal na execução das medidas já aprovadas para que o Governo apresente agora este “Plano de austeridade Sócrates”. E o primeiro-ministro respondeu na transversal, acusando o maior partido da oposição de “calculismo político” por não dizer se apoia ou não as medidas ontem anunciadas.
Foi uma espécie de palavras cruzadas. Nos 20 minutos de confronto directo, Miguel Macedo exigiu saber o que correu mal na execução das medidas já aprovadas para que o Governo apresente agora este “Plano de austeridade Sócrates”. E o primeiro-ministro respondeu na transversal, acusando o maior partido da oposição de “calculismo político” por não dizer se apoia ou não as medidas ontem anunciadas.
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Macedo começou por acusar José Sócrates de ser “politicamente inimputável”, por não conseguir “cumprir as suas promessas”. E exigiu que o Governo começasse por explicar “o que correu mal, o que se alterou desde há quatro meses, quando houve o último aumento de impostos”.
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O primeiro-ministro negou qualquer derrapagem: “As receitas estão acima do orçamento e as despesas dentro do padrão”. E rapidamente passou das respostas às perguntas: “De que lado vocês estão: do lado da resposabilidade política ou do lado do calculismo político?”
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Até ao fim, José Sócrates insistiu sempre em exigir ao PSD que se decida sobre o sentido de voto a dar às novas medidas de austeridade. “Eu não percebi o que vão fazer, ninguém percebeu, porque os senhores não sabem o que vão fazer”.
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Nota do Papa Açordas: Como dizia um comentário no Público: "Nem só na política ele é inimputável!...". Concordo plenamente, pois com tantas trapalhadas, é mesmo preciso ser inimputável para evitar uma condenação... ou, simplesmente, uma ida a julgamento...
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