Ao Diário Económico, o conselheiro económico de Passos Coelho, António Nogueira Leite, propõe que o governo troque o aumento do IVA em 2% e o corte nas deduções fiscais por menos consumos intermédios
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O maior partido da Oposição poderá viabilizar o Orçamento do Estado para 2011 se o governo aceitar algumas das suas propostas. Quem o diz é o economista António Nogueira Leite, principal conselheiro económico de Pedro Passos Coelho, que ao "Diário Económico" garante que o governo ainda não "interiorizou que os cortes na despesa têm de ser mais profundos".
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Para Nogueira Leite, "independentemente dos efeitos imediatos" do OE, Portugal vai "necessitar de recorrer a mecanismos especiais de apoio" se quiser ultrapassar a crise da dívida pública.
Para Nogueira Leite, "independentemente dos efeitos imediatos" do OE, Portugal vai "necessitar de recorrer a mecanismos especiais de apoio" se quiser ultrapassar a crise da dívida pública.
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Em resposta ao jornal económico, o economista mostra-se suspeitoso das expectativas do governo patentes no documento apresentado este sábado com as previsões de despesa e receita para o próximo ano.
Em resposta ao jornal económico, o economista mostra-se suspeitoso das expectativas do governo patentes no documento apresentado este sábado com as previsões de despesa e receita para o próximo ano.
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Sob fortes críticas ao actual governo socialista ("Ainda hoje acredita que, se o governo tivesse cumprido e sido competente, teria sido suficiente" o conjunto de medidas do PEC I, diz), António Nogueira Leite garante que ainda "há muito por onde cortar, adicionalmente, na despesa". Por exemplo, "na óptica da contabilidade nacional é fácil demonstrar que, se os consumos intermédios voltassem aos valores de 2008, se obteria, só aí, uma poupança de 1.400 milhões de euros - 0,8 pontos percentuais do PIB. Um corte desta dimensão nos consumos intermédios equivale ao acréscimo de receita previsto com o aumento de 2 % do IVA e com parte do aumento de receita por via da redução das deduções à colecta".
Sob fortes críticas ao actual governo socialista ("Ainda hoje acredita que, se o governo tivesse cumprido e sido competente, teria sido suficiente" o conjunto de medidas do PEC I, diz), António Nogueira Leite garante que ainda "há muito por onde cortar, adicionalmente, na despesa". Por exemplo, "na óptica da contabilidade nacional é fácil demonstrar que, se os consumos intermédios voltassem aos valores de 2008, se obteria, só aí, uma poupança de 1.400 milhões de euros - 0,8 pontos percentuais do PIB. Um corte desta dimensão nos consumos intermédios equivale ao acréscimo de receita previsto com o aumento de 2 % do IVA e com parte do aumento de receita por via da redução das deduções à colecta".
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Notas do Papa Açordas: O sr. Sócrates ainda não se convenceu que tem de fazer mais cortes naquilo que mais lhe dói: a despesa, pois é com ela que ganha as eleições...
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