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O computador Magalhães é entregue aos alunos do primeiro ciclo em regime de propriedade plena, mas alguns professores já alertaram para casos em que os portáteis podem já não estar com as crianças, e ter sido cedidos ou até vendidos.
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Helena Amaral, professora no Agrupamento da Escola Quinta de Marrocos, em Benfica, contou à Lusa que os problemas de desaparecimento dos Magalhães "já eram esperados nalguns casos".
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"Tenho o exemplo de uma família com três irmãos, todos receberam um computador Magalhães de borla porque pertencem ao escalão social A. Duvido que eles ainda tenham algum em casa", afirmou, lembrando que, nalguns casos, quando os professores avisam o dia em que o computador é necessário na aula, os alunos faltam sempre.
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"Nestes casos nós percebemos que os computadores já devem ter levado algum outro destino", disse.
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O acesso ao Magalhães pode ser a custo zero, se os alunos forem abrangidos pelo primeiro escalão de apoio social, pode custar 20 euros (segundo escalão) ou 50 euros.
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"Este projecto começou muito mal desde o início. Os professores não receberam qualquer informação e nem tiveram qualquer acesso ao Magalhães porque não receberam nenhum", afirmou.
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"Dou-lhe um exemplo: É impensável fazer uma sessão de esclarecimento caso a caso, não há tempo. Eu até podia preparar uma sessão para um grupo de pais e projectava as imagens para que os pais percebessem como se faz, mas o Magalhães nem sequer pode ser ligado a um projector".
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Nota do Papa Açordas: Para evitar casos destes, há que proporcionar às famílias uma melhor qualidade de vida. Este governo fez precisamente o contrário: degradou a qualidade de vida das famílias e fomentou o desemprego. Portanto, não se podem admirar destas famílias venderem os Magalhães, para assim, obter um rendimento extra para o seu dia-a-dia...
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1 comentário:
o papa açordas sabe e sabe bem o que diz
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