domingo, 8 de março de 2009

As nossas parceiras

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Dia da Mulher
Mais metódicas, implacáveis, rigorosas, ambiciosas e ágeis do que os homens?

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Elas continuam a ganhar menos do que eles e a serem agredidas dentro da própria casa, mas hoje estão mais protegidas e têm mais consciência dos seus direitos. O Estado tem integrado a igualdade de género em todas as políticas públicas e a legislação portuguesa é das mais avançadas do mundo. E vêm aí as primeiras eleições paritárias de sempre.
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Os sucessos dependem sempre da comparação e, aqui, nenhum Estado é perfeito. Há sempre um calcanhar de Aquiles - do apedrejamento ao afastamento dos cargos de chefia. E a realidade pode ser apresentada em invólucro optimista ou pessimista.
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Recentemente, noticiámos que Portugal é o quarto país da União Europeia com menor disparidade de salário entre mulheres e homens. Segundo os dados da Comissão Europeia, o fosso salarial é de 8,3 por cento, enquanto os dados nacionais o elevam para 20 por cento (tem diminuído, mas a conta-gotas).
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A que se deve a disparidade? Ao indicador usado: o Eurostat compara o preço por hora de trabalho, mas as estatísticas nacionais confrontam salários mensais. "Como as mulheres portuguesas trabalham menos horas do que os homens, porque trabalham mais em casa, a diferença é menor quando contabilizada à hora", explica Elza Pais, presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.
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Nota do Papa Açordas: A nossa homenagem a todas as mulheres, especialmente, para aquelas que sofrem na pele a violência familiar. Bem hajam!
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3 comentários:

Anónimo disse...

pois mas as mulheres de hoje em dia são pouco inteligentes!
é só ve-las com negros,brasileiros,etc...

Peter disse...

Associei-me à homenagem no meu blogue individual, uma vez que no colectivo, que tu conheces, o vbm já postara (por ser o dia dele) por acaso com um post que talvez não tivesse sido o mais adequado.

Um bom Domingo para ti.

http://oblogdopeter.blogspot.com

SILÊNCIO CULPADO disse...

Compadre

Gostei particularmente deste post que fala da discriminação. Ainda há um longo caminho a percorrer para a igualdade. Bem hajas por falares assim.

Abraço