sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Corrupção - Isaltino no banco dos réus

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Decisão do Tribunal da Relação de Lisboa
Relação confirma julgamento de Isaltino Morais por corrupção

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O Tribunal da Relação de Lisboa confirmou hoje a decisão do tribunal de primeira instância de julgar Isaltino Morais, presidente da Câmara de Oeiras, por corrupção, abuso de poder, fraude fiscal e branqueamento de capitais, noticia a edição online do “Diário Económico”.
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A primeira decisão do Tribunal Central de Instrução Criminal tomada em Junho de 2008 previa já que o autarca, o jornalista Fernando Trigo e outros três arguidos fossem a julgamento. O recurso sobre o despacho de pronúncia do juiz Carlos Alexandre foi apreciado pelo Tribunal da Relação de Lisboa, que confirmou a decisão.
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Isaltino Morais terá de responder por um crime de participação económica em negócio, três de corrupção passiva para acto ilícito, um de branqueamento de capitais, um de abuso de poder e outro de fraude fiscal, ainda de acordo com o mesmo jornal. O presidente da Câmara Municipal de Oeiras foi constituído arguido em Junho de 2005, num processo relacionado com contas bancárias na Suíça (não declaradas ao fisco nem ao Tribunal Constitucional) e, também, num banco de Bruxelas.
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Nota do Papa Açordas: Este julgamento não interessa à classe política logo, há que fazer tudo para evitar maiores danos. Por exemplo, manipular testemunhas, apagar provas, absolver o réu, ou seja, fazer tudo, para que a classe política não perca ainda mais, a pouca credibilidade que tem.
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