Os dissidentes cubanos Héctor Maseda e Ángel Moya, libertados no sábado após oito anos de prisão, garantiram que vão continuar a lutar pela liberdade e direitos humanos em Cuba e a fazer oposição ao Governo de Castro.
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Maseda e Moya são membros do Grupo dos 75, opositores ao regime cubano condenados e presos na Primavera Negra de 2003, tendo negado o exílio em Espanha e a liberdade condicional.
Maseda e Moya são membros do Grupo dos 75, opositores ao regime cubano condenados e presos na Primavera Negra de 2003, tendo negado o exílio em Espanha e a liberdade condicional.
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Em declarações aos jornalistas na sua casa em Havana, Ángel Moya denunciou ter sido espancado por agentes da polícia por ter gritado durante o trajeto entre a prisão e o seu domicílio slogans como "Cuba sim, Castro não" e desafiou o presidente Raul Castro a investigar o sucedido.
À porta de sua casa, Moya encontrou dezenas de pessoas pró-Governo que gritavam "Cuba sim, ianques não", vivas a Fidel Castro e insultos contra os dissidentes.
Em declarações aos jornalistas na sua casa em Havana, Ángel Moya denunciou ter sido espancado por agentes da polícia por ter gritado durante o trajeto entre a prisão e o seu domicílio slogans como "Cuba sim, Castro não" e desafiou o presidente Raul Castro a investigar o sucedido.
À porta de sua casa, Moya encontrou dezenas de pessoas pró-Governo que gritavam "Cuba sim, ianques não", vivas a Fidel Castro e insultos contra os dissidentes.
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"A luta vai continuar, se tivermos de ser presos regressaremos às prisões porque estamos a lutar por uma causa justa. Não somos delinquentes, nem traficantes de droga: somos lutadores pacíficos pela liberdade", defendeu o dissidente.
"A luta vai continuar, se tivermos de ser presos regressaremos às prisões porque estamos a lutar por uma causa justa. Não somos delinquentes, nem traficantes de droga: somos lutadores pacíficos pela liberdade", defendeu o dissidente.
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Héctor Maseda, libertado horas antes de Ángel Moya, disse também aos jornalistas na sua casa que continuará com a oposição ao regime cubano, considerando "inviáveis" as reformas económicas empreendidas por Raul Castro ao salientar que a revolução cubana se transformou numa "regressão" e "contra-revolução".
-Héctor Maseda, libertado horas antes de Ángel Moya, disse também aos jornalistas na sua casa que continuará com a oposição ao regime cubano, considerando "inviáveis" as reformas económicas empreendidas por Raul Castro ao salientar que a revolução cubana se transformou numa "regressão" e "contra-revolução".
Notas do Papa Açordas: Temos uma grande admiração e respeito pelos dissidentes cubanos. Lutar, como estão lutando, pela liberdade e pelos direitos humanos numa ilha dominada pela mais tenebrosa ditadura militar, não é fácil. Para eles, vai toda a nossa solidariedade e os desejos de uma rápida vitória.
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