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Quase dez mil funcionários públicos (9854 pessoas) vão reformar-se no primeiro semestre deste ano, um valor próximo do registado em igual período de 2007 (9866 funcionários).
Quase dez mil funcionários públicos (9854 pessoas) vão reformar-se no primeiro semestre deste ano, um valor próximo do registado em igual período de 2007 (9866 funcionários).
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A lista da Caixa Geral de Aposentações, publicada em Diário da República, mostra que só no próximo mês de Junho o número de novos aposentados atingirá os 2516, o valor mensal mais elevado desde Fevereiro de 2006.
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No entanto, no conjunto dos seis meses entre Janeiro e Junho e de acordo com as contas da agência Lusa, o número de novos reformados da função pública totalizou 9854, com a maioria deles (29 por cento) a pertencerem ao Ministério da Educação, como pode ler aqui.
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Notas do Papa Açordas: Com os ataques cerrados que o sr. sócrates fez ao funcionalismo público, não era de esperar outra coisa...
4 comentários:
Caro Papa Açordas. Outra coisa não era de esperar, ao diminuirem as regalias isto iria acontecer, mas também lhe digo uma coisa: vejamos o tempo necessário para a reforma, sabe por acaso que antes disto acontecer, o func. p. descontava menos durante 36 anos e levava 100% do ordenado na reforma, enquanto que o da caixa de previdência descontava mais, até aos 65 anos e levava o máximo de 80% da média de ordenado. Claro que durante muitos anos o dinheiro para a reforma dos func. p. vinha directamente do O.G.E., claro que isso acabou. Os func. p. não gostam da situação porque perderam a hipótese de sairem aos 36 anos e depois até poderem trabalhar noutro síto, mas a verdade é que o sistema como estava não era nada bom , ou seja para beneficiar uns prejudicava muito os outros. Agora diga-me se isto é mentira.
Aquela ideia de miserbelismo da função pública para mim não pega, apenas alguns têm pensão de miséria. esta possibilidade de consultar a lista esclarece-me muito. agora vou apontar uma situação curiosa: conheço uma senhora que foi emfermeira e em 2003 reformou-se c/ a linda soma de 3828 euros/mês, não sei como conseguiu esta média, devia ter um grande chefe na escala. bem, a escassos metros da sua casa, uma vizinha reformou-se c/ 200 euros, veja-me este fosso. agora a sra enfermeira como é carente almoça numa cantina do estado por 1,85euros. bem, sr Papa Açordas, o mestre Sousa. P. M., só deve ver para um lado. hoje é notícia que se reformaram não sei quantos milhares c/ reformas milionárias, não é necessário anunciar nos jornais a lista dos aposentados mostra isso. pessoas que ingressaram na Justiça práticamente sem habilitações e hoje auferem reformas de se lhe tirar o chpeu, no privado só grandes quadros licenciados levam algum de geito. continuo outro dia.
estes comentadores ainda na viram o que se passa com certas categorias, hoje toda a gente quer ganhar bem, médicos, enfermeiros, dizem que têm profissões desgastantes. agora pergunto-vos, imaginam o que é ser coveiro? deve ser das profissões mais dificeis de executar, vejam na lista de aposentados quanto leva de reforma um coveiro, na maioria dos casos não passa de 400euros/mês. é caso para dizer quem quizer mortos enterrados que os enterre, seria aúltima profissão que eu teria. não sei que criou a carreira destes srs mas quem foi não viu certamente a dificuldade em exercer esta actividade. este país precisa sem sombra de dúvida de um estudo de funções profissionais a nível geral, lá isso precisa.
Vejam-me esta do cm de hoje:30 Dezembro 2008 - 00h30
Enfermeiros: 60 a dispensar unidos contra a actual direcção
Salário milionário no INEM
"Estão a roubar o INEM há muito tempo, têm salários milionários e os técnicos, que muitas vezes fazem os mesmo serviços, ganham muito menos." A acusação é de um dos técnicos de emergência médica do INEM, que falou ao CM sob anonimato, na sequência da polémica sobre os milhares de euros gastos em horas extras no INEM, que poderá vir a dispensar cerca de 60 enfermeiros que estão a recibos verdes.
Têm duplo emprego, trabalhando em vários hospitais ou centros de saúde e no INEM chegam a ganhar cerca de 400 euros por um turno ao domingo, segundo a tabela salarial de prestação de serviços para um enfermeiro especialista à qual o CM teve acesso.
A tabela prevê ainda que numa "semana-tipo" ganhem mais de 2200 euros. Trabalhando cinco dias úteis auferem 1447 euros. Apenas asseguram a comunicação de dados com as ambulâncias, já que o atendimento das chamadas de utentes é feita por operadores.
O CM sabe que os enfermeiros estarão a concertar posições contra a actual direcção do INEM, a que preside Abílio Gomes. "Quando souberam da possibilidade de serem dispensados fizeram uma reunião em Coimbra e andam a ameaçar a direcção com processos judiciais", disse outra fonte.
"Os salários milionários estão também na base do lóbi que a classe dos enfermeiros está a fazer contra a criação da carreira de paramédico", acusou outro técnico. Ao CM, fonte oficial do INEM desmentiu eventuais pressões sob a direcção e garantiu não estar prevista a dispensa de 60 enfermeiros. Maria Sousa, bastonária da Ordem dos Enfermeiros, recusou comentar os salários dizendo ser um "absurdo" a substituição de enfermeiros na emergência médica por técnicos. Já Ricardo Rocha, do Sindicato de Técnicos de Ambulância de Emergência sublinhou apenas a importância da criação da carreira de paramédico no INEM.
PORMENORES
INEM NEGA DISPENSA
O INEM continua a negar que tenha deliberado a dispensa de 60 enfermeiros que trabalham sob o regime de prestação de serviços. A direcção rejeita também estar a ser alvo de pressões por parte desses profissionais, que desempenham funções nos quatro CODU.
DUPLO EMPREGO
No quadro do INEM existem cerca de 20 enfermeiros. Os restantes 60 trabalham em hospitais ou outras unidades. Tratam da transmissão de dados médicos às viaturas em serviço, após consulta do médico. Quando ocupados, são os operadores que assumem a função. Os protocolos são validados só por médicos.
MAL-ESTAR NO INEM
Fontes contactados pelo CM, falam num verdadeiro mal-estar entre os vários profissionais do INEM devido às diferenças salariais. Muitos falam mesmo num clima de "guerra".
Agora digam o pessoal enfermático, tá mêmo mal , na tá?
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